Vai fazer Enem? Veja 6 erros para evitar na conclusão da redação: você pode perder muitos pontos!
O Enem está chegando e, com ele, um dos maiores terrores para os candidatos: a redação. Felizmente, ainda dá tempo de estudar bastante.
O Enem se consolidou como a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, sendo utilizado por universidades públicas, privadas e programas governamentais como o Sisu, o Prouni e o Fies. Por isso, milhares de estudantes de todo o país se preparam durante meses.
Basicamente, o objetivo é conquistar uma boa pontuação e, assim, ampliar suas oportunidades acadêmicas e profissionais. O exame avalia não apenas o domínio de conteúdos das áreas do conhecimento, mas também a capacidade de argumentação, leitura crítica e escrita do candidato.
Nesse contexto, a redação se destaca como um dos elementos mais decisivos, podendo elevar ou reduzir significativamente a nota final. Diante disso, conhecer os erros que prejudicam o desempenho na produção textual é um passo essencial para quem busca uma vaga no ensino superior.

Neste artigo, você vai ver:
6 erros para evitar cometer na conclusão da redação do Enem
A conclusão da redação do Enem exige muito mais do que simplesmente repetir o que foi dito ao longo do texto. Essa parte deve apresentar uma proposta de intervenção bem estruturada, que respeite os direitos humanos e dialogue com os argumentos desenvolvidos anteriormente.
No entanto, muitos candidatos cometem falhas que comprometem toda a argumentação. Para garantir uma boa pontuação, é fundamental compreender quais são esses deslizes e, mais importante ainda, como evitá-los com estratégias simples e eficazes.
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Repetir a introdução ou os argumentos anteriores
Um erro comum é usar a conclusão apenas como um resumo da introdução, sem propor nada novo. Ao repetir o que já foi dito, o candidato desperdiça a chance de demonstrar capacidade de articulação e solução. A banca espera que a conclusão traga uma proposta concreta de intervenção.
Por exemplo, em vez de dizer “Portanto, o preconceito deve acabar”, o aluno pode escrever “Portanto, é fundamental que o Ministério da Educação promova campanhas educativas em escolas públicas para combater o preconceito racial desde a infância”.
Usar frases genéricas ou clichês
Frases como “devemos construir um mundo melhor” ou “a união faz a força” não agregam conteúdo e demonstram falta de profundidade na reflexão. A banca valoriza propostas específicas e bem fundamentadas, e o uso de clichês enfraquece a conclusão.
Para evitar isso, o estudante deve pensar em medidas claras, como “O governo federal pode, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, oferecer cursos gratuitos de capacitação para mulheres vítimas de violência doméstica”.
Deixar de apresentar uma proposta de intervenção
A ausência de uma proposta de intervenção pode comprometer a nota na competência 5, que trata da elaboração de soluções para o problema abordado. A conclusão precisa, obrigatoriamente, apresentar uma proposta que envolva agente, ação, meio e finalidade.
Por exemplo, em vez de apenas finalizar com um “algo precisa ser feito”, é mais adequado escrever: “O Ministério da Saúde deve ampliar o acesso a psicólogos na rede pública, por meio de concursos, a fim de reduzir os casos de depressão entre jovens”.
Não respeitar os direitos humanos na proposta
Outro erro grave é propor ações que ferem os direitos humanos, o que pode anular a redação. Medidas como punições violentas, segregações ou restrições ilegais são proibidas e demonstram despreparo argumentativo.
O aluno precisa mostrar consciência social e compromisso ético com as soluções propostas. Um exemplo correto seria: “O governo deve criar programas de reintegração social para egressos do sistema prisional, com apoio de ONGs e instituições educacionais, promovendo acesso ao mercado de trabalho”.
Apresentar uma proposta incoerente com o tema
Quando o aluno propõe uma solução desconectada do que discutiu ao longo do texto, a conclusão perde força e compromete a coesão da redação. É essencial que a intervenção dialogue diretamente com os argumentos apresentados.
Se o tema for sobre violência urbana, não faz sentido sugerir ações sobre o meio ambiente. Um exemplo seria: “A Secretaria de Segurança Pública deve investir na formação continuada de policiais, promovendo capacitação em técnicas de mediação de conflitos para reduzir a letalidade nas abordagens”.
Encerrar a redação sem concluir
Finalizar o texto de forma abrupta, sem uma frase de fechamento ou sem amarrar as ideias apresentadas, prejudica a clareza da redação. O candidato deve garantir que a conclusão tenha início, desenvolvimento e um fechamento coeso.
Em vez de terminar de forma seca, o aluno pode escrever: “Portanto, por meio dessas ações integradas, será possível combater o problema e construir uma sociedade mais justa e consciente dos seus deveres coletivos”.
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Quando o Enem 2025 vai acontecer?
O Enem 2025 já tem datas definidas para aplicação das provas em todo o território nacional. A maior parte dos candidatos realizará o exame nos dias 9 e 16 de novembro, dois domingos consecutivos, conforme tradicionalmente ocorre todos os anos.
As provas ocorrerão em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção de algumas cidades do estado do Pará. Nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, localizadas na Região Metropolitana de Belém, a aplicação do Enem será em datas distintas: 30 de novembro e 7 de dezembro.
A mudança ocorreu devido à realização da Conferência do Clima da ONU, a COP30, que acontecerá em Belém no mesmo período previsto para o exame. A decisão visa evitar sobrecarga na logística e nos sistemas públicos locais, além de garantir segurança e tranquilidade para os participantes da região.
As inscrições para o Enem 2025 foram abertas entre os dias 26 de maio e 6 de junho, em todo o país. Os candidatos que não conseguiram a isenção da taxa de inscrição tiveram até o dia 27 de junho para realizar o pagamento.
A partir desse momento, todos os participantes puderam acompanhar sua situação por meio da Página do Participante. Portanto, quem se inscreveu deve se preparar para o exame com base nas datas específicas da sua localidade, sempre acompanhando os canais oficiais para novas atualizações.
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