Tarifa Zero e fim da escala 6×1 são novas apostas do governo para 2025
Após a conquista da isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, o governo está focando no fim da escala 6×1 e na aprovação da Tarifa Zero dos transportes públicos.
O governo tem papel essencial na criação e manutenção de políticas públicas voltadas à população de baixa renda, pois elas garantem acesso a direitos básicos e promovem a redução das desigualdades sociais.
Essas iniciativas fortalecem a economia, aumentam o poder de compra e asseguram condições mais dignas de vida para milhões de brasileiros. Além disso, programas voltados à inclusão social e econômica refletem diretamente no desenvolvimento do país, já que impulsionam o consumo e geram empregos.
Nesse contexto, medidas que aliviam a carga tributária, ampliam a mobilidade urbana e otimizam a jornada de trabalho ganham relevância. Elas não apenas melhoram a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também reforçam o compromisso governamental com o bem-estar coletivo.

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Governo comemora aprovação da isenção do IRPF
O governo celebrou a recente aprovação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5.000, considerada uma das medidas mais populares do atual mandato. Essa iniciativa surgiu em meio a uma conjuntura de fortalecimento político.
A decisão beneficia diretamente milhões de brasileiros, principalmente aqueles que enfrentam dificuldades para manter o orçamento doméstico equilibrado diante do custo de vida crescente. Ao aliviar a carga tributária sobre as camadas médias e populares, o governo busca incentivar a economia.
Além do impacto financeiro, a medida tem peso simbólico, pois reforça o discurso de justiça tributária defendido pelo presidente e por sua base aliada. O avanço da proposta também abre espaço político para discutir outras pautas trabalhistas e sociais, consideradas estratégicas pelo governo.
A isenção é vista como um marco que consolida a narrativa de valorização do trabalho e de combate à desigualdade, elementos centrais do atual plano de governo. Ao mesmo tempo, o resultado positivo impulsiona o diálogo com o Congresso Nacional.
Dessa forma, a aprovação da isenção do IRPF funciona como um catalisador político e social, fortalecendo a imagem de um governo que busca atender demandas históricas da classe trabalhadora. Essa conquista cria um terreno fértil para a discussão de novas pautas populares.
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Foco do governo se volta a outras políticas públicas
Após consolidar a medida de isenção do IRPF, o governo voltou suas atenções para novas frentes de ação voltadas aos trabalhadores e à população urbana. A estratégia busca ampliar o alcance das políticas sociais e promover reformas estruturais que dialoguem com as demandas modernas.
Nesse cenário, duas propostas se destacam pela relevância e pelo impacto potencial: a tarifa zero no transporte público e o fim da escala 6×1, ambas amplamente debatidas entre lideranças partidárias, movimentos sociais e representantes do setor produtivo.
Tarifa Zero
O projeto de tarifa zero pretende instituir a gratuidade total do transporte público em âmbito nacional, começando por experiências locais que sirvam de modelo. O presidente solicitou ao Ministério da Fazenda um estudo detalhado sobre a viabilidade econômica da proposta.
A previsão de entrega é ainda para este ano. A intenção é avaliar diferentes formas de custeio e escalonamento, permitindo que municípios e estados adotem o modelo gradualmente, de acordo com suas capacidades financeiras.
O secretário nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, afirmou que a política deve ser construída de forma modular, avançando em etapas até se tornar uma prática nacional consolidada. Atualmente, diversas cidades administradas por partidos aliados já aplicam o benefício.
Em Maricá, no Rio de Janeiro, o transporte gratuito funciona desde 2014, garantindo acesso universal a ônibus e vans. Já em Teresina, o governador Rafael Fonteles implementou, em 2025, a gratuidade nas linhas de metrô e VLT.
O deputado Jilmar Tatto, coordenador da Frente Parlamentar da Tarifa Zero, tem liderado debates com prefeitos por meio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos, buscando uma estrutura compartilhada de subsídios. Segundo ele, o modelo exige participação financeira da União, estados e municípios.
Fim da escala 6×1
Outra pauta que mobiliza o governo é a proposta de extinguir a escala 6×1, reduzindo a jornada semanal de 44 para 36 horas. A deputada Erika Hilton, autora da PEC, defende uma jornada de quatro dias semanais, com oito horas diárias, permitindo maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
A ideia ganhou apoio dentro da base governista e conta com o respaldo do presidente, que defendeu o debate em pronunciamento no Dia do Trabalhador. Lula afirmou que é necessário buscar um modelo que harmonize produtividade e bem-estar, sem prejudicar a economia.
Apesar da resistência de setores industriais e comerciais, que temem aumento de custos e perda de competitividade, a proposta tem atraído atenção do Congresso. Países que adotaram a jornada reduzida relataram ganhos de produtividade e satisfação entre os empregados.
O governo articula com partidos da base e de centro, como MDB e PSD, para construir consenso e garantir que a PEC avance. O desafio, agora, é conciliar interesses econômicos com o compromisso social de promover melhores condições de trabalho.
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Como está o andamento dessas propostas?
O governo iniciou uma intensa articulação política para acelerar o andamento das duas propostas no Congresso Nacional. A ministra Gleisi Hoffmann e a deputada Erika Hilton têm liderado reuniões com lideranças partidárias da base aliada, além de buscar diálogo com legendas de centro.
O objetivo é construir um texto de consenso que viabilize a tramitação das medidas e garanta o apoio para aprovação. A PEC que trata da jornada reduzida já foi protocolada com 234 assinaturas e aguarda despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta, para seguir à Comissão de Constituição e Justiça.
Enquanto isso, o estudo sobre a tarifa zero segue em elaboração pelo Ministério da Fazenda. O governo pretende usar os resultados técnicos como base para um plano piloto, que poderá ser implantado em cidades de diferentes portes e regiões.
A expectativa é que, após a entrega do relatório, sejam iniciadas negociações com prefeitos e governadores interessados em aderir ao programa. Essa abordagem gradual pretende evitar desequilíbrios fiscais e garantir sustentabilidade a longo prazo.
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