Quando cai a próxima parcela da restituição do Imposto de Renda? Veja as datas e prepare o bolso!
A próxima parcela da restituição do Imposto de Renda já tem data para ser liberada e os beneficiários que acham que vão receber podem consultar.
A restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física, conhecida pela sigla IRPF, representa a devolução de valores pagos a mais durante o ano ao longo da retenção na fonte, carnês ou contribuições mensais. Ou seja, a devolução de um dinheiro pago a mais pelo consumidor.
Esse acerto de contas, realizado pela Receita Federal, busca devolver ao contribuinte o que foi recolhido acima do que realmente era devido. A cada ano, milhões de brasileiros aguardam esse valor, que muitas vezes serve para reorganizar o orçamento ou quitar dívidas.
Por isso, entender como funciona a restituição, quem tem direito e quando cada lote será liberado ajuda a evitar dúvidas e facilita o planejamento financeiro pessoal. Nem todas as pessoas recebem no mesmo lote, por isso há cinco deles durante o ano.

Neste artigo, você vai ver:
Quem pode receber a restituição do Imposto de Renda?
O direito de receber a restituição do Imposto de Renda depende exclusivamente da apuração feita após a entrega da declaração e da análise do que foi recolhido ao longo do ano. Então, a Receita precisa fazer um levantamento com toda cautela.
Sempre que o valor retido ultrapassa o imposto devido, o contribuinte entra automaticamente na lista para receber, desde que a declaração esteja correta, sem pendências e entregue dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal.
Além do valor pago em excesso, a Receita Federal adota critérios de prioridade que definem quem recebe primeiro a restituição:
- Idosos;
- Pessoas com deficiência física, mental ou moléstia grave;
- Contribuintes cuja principal fonte de renda venha do magistério;
- Quem optar por receber via Pix, com chave vinculada ao CPF.
Declarantes que entregam cedo e escolhem o Pix ainda podem somar mais um ponto na preferência, ampliando as chances de aparecer nos primeiros lotes. Mesmo com esses critérios, quem não se enquadra nos grupos prioritários também tem direito de receber a restituição.
O que determina o momento do pagamento é a combinação entre a data de envio da declaração, a escolha correta da forma de recebimento e a ausência de erros ou inconsistências no preenchimento. Portanto, declarar cedo, revisar as informações e optar pelo Pix garante mais agilidade no recebimento.
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Quando cai a próxima parcela da restituição do Imposto de Renda?
A Receita Federal organizou o pagamento da restituição do Imposto de Renda em cinco lotes ao longo do ano, com datas fixas já divulgadas. Essa organização respeita não apenas a data de entrega da declaração, mas também os grupos de prioridade definidos por lei.
Lote | Data de Pagamento |
---|---|
Primeiro Lote | 30 de maio de 2025 |
Segundo Lote | 30 de junho de 2025 |
Terceiro Lote | 31 de julho de 2025 |
Quarto Lote | 29 de agosto de 2025 |
Quinto Lote | 30 de setembro de 2025 |
O valor da restituição é depositado diretamente na conta informada pelo contribuinte ou via Pix, desde que a chave seja o próprio CPF. Ao escolher o Pix, o contribuinte garante que o valor caia de forma mais rápida e segura, além de integrar um dos grupos que recebem preferência.
A Receita prioriza sempre quem envia a declaração cedo e resolve eventuais pendências antes do prazo limite, além de privilegiar quem respeita todas as etapas do processo. O primeiro lote será liberado em maio, e o último encerrará o calendário no final de setembro, garantindo tempo hábil para análise.
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Até quando posso entregar a declaração do IRPF?
O prazo final para enviar a declaração do Imposto de Renda é 30 de maio de 2025, e respeitar essa data evita multas, juros e outros transtornos. Quem não entrega no prazo definido pela Receita Federal assume o risco de pagar até 20% de multa sobre o valor do imposto devido.
Declarar cedo permite revisar com calma, corrigir inconsistências e ainda aumenta a chance de receber a restituição nos primeiros lotes, principalmente se o contribuinte fizer a opção pelo Pix. Declarar o quanto antes evita sobrecarga nos sistemas da Receita e diminui a chance de erros cometidos por pressa.
Quem envia a declaração logo nos primeiros dias também garante prioridade nos lotes, caso tenha valores a restituir. Além disso, declarar com antecedência oferece tempo suficiente para corrigir inconsistências caso a Receita sinalize problemas durante o processamento.
Como sei que entreguei corretamente?
O contribuinte pode conferir o status da entrega da declaração pelo portal e-CAC, onde a Receita Federal disponibiliza a confirmação do processamento, além de apontar eventuais pendências:
- Se não houver erros, o sistema mostra que a declaração foi “processada” e lista a previsão da restituição, quando for o caso.
- Já se houver falhas, o portal detalha o que precisa ser corrigido e permite o envio da declaração retificada sem complicações.
Como saber quando vou receber a restituição do IRPF?
A Receita Federal libera a consulta à restituição sempre uma semana antes da data prevista para o pagamento de cada lote. A verificação pode ser feita no site oficial ou pelo aplicativo da Receita, de forma simples e segura. Essa consulta permite ao contribuinte saber se o valor já vai cair ou não.
Além dos canais oficiais, o contribuinte pode acessar o e-CAC, que detalha o andamento do processamento da declaração e aponta se o valor será pago no próximo lote. Esse acompanhamento regular evita surpresas e permite que o contribuinte tome providências rápidas caso identifique erros.
A data chegou e eu não recebi, o que significa?
Quando o pagamento não é feito na data prevista, a causa mais comum é a retenção da declaração na malha fina. Isso significa que a Receita Federal identificou inconsistências ou informações incompletas que precisam ser corrigidas. O contribuinte deve acessar o e-CAC, identificar os motivos e retificá-los.
Outro fator pode ser o erro no preenchimento dos dados bancários, que impede o depósito do valor. Nesses casos, a Receita devolve o valor ao Tesouro até que o contribuinte faça a correção por meio do próprio sistema. Por isso, acompanhar as atualizações no site e no aplicativo é essencial.
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