Prova de vida ainda é obrigatória? Saiba quando você precisa fazer
A obrigatoriedade da realização da prova de vida tem sido extremamente debatida nos últimos anos, pois o INSS aparentemente havia flexibilizado a feitura.
A prova de vida do INSS funciona como uma etapa essencial para garantir que aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios continuem recebendo seus pagamentos de forma regular e segura. Afinal, o INSS não pode pagar um benefício de alguém que sequer sabe que está vivo.
Esse processo simples, mas indispensável, portanto, serve para confirmar que o titular do benefício realmente está vivo, o que impede que fraudes aconteçam e que valores sejam pagos de maneira indevida. Por isso é importante sempre realizar essa confirmação.
O INSS adota essa medida como uma das principais formas de proteger tanto o segurado quanto os cofres públicos, que precisam sustentar um sistema justo e equilibrado. Por isso, além de ser uma obrigação, a prova de vida representa um cuidado com o próprio direito ao benefício.

Neste artigo, você vai ver:
A prova de vida ainda é obrigatória?
A prova de vida continua sendo uma exigência fundamental para todos os segurados que recebem aposentadorias, pensões ou benefícios assistenciais pagos pelo INSS. Mesmo com os avanços tecnológicos, o compromisso do beneficiário em se manter ativo perante o sistema ainda é indispensável.
O governo usa essa comprovação para assegurar que os valores cheguem corretamente aos cidadãos que realmente mantêm direito aos repasses, evitando perdas financeiras para o Estado e garantindo justiça social para quem aguarda o benefício.
Além de aposentados e pensionistas, a prova de vida se estende para beneficiários de auxílios temporários, como o auxílio-doença, e quem recebe o Benefício de Prestação Continuada, o conhecido BPC. Independentemente do valor ou do tipo de benefício, todos que recebem do INSS devem fazer.
Aliás, mesmo quem mora fora do Brasil não fica isento da obrigação, precisando realizar o procedimento por meio dos consulados ou usando os formulários autorizados pelo próprio Instituto Nacional do Seguro Social. Então, é importante estar em dia com as obrigações.
Quando a prova de vida é necessária?
O processo se torna necessário sempre que o INSS não consegue confirmar a movimentação do beneficiário por meio de ações registradas, como atualização de dados em sistemas públicos ou uso de serviços que comprovem a vida civil.
O órgão monitora essas ações de forma automática e aguarda até 10 meses após o último pagamento para identificar alguma atividade oficial do segurado. Caso isso não aconteça, o INSS emite uma notificação, chamando o titular para regularizar a situação por meio da prova de vida.
Como sei que estou devendo prova de vida?
O INSS adota diversos canais de comunicação para informar quando o beneficiário precisa realizar a prova de vida, o que facilita o acompanhamento. A instituição envia notificações oficiais pelo aplicativo Meu INSS, pelo portal Gov.br, por e-mail e até por mensagens SMS.
Além disso, também é comum que o aviso chegue por carta no endereço que consta no cadastro, o que reforça a necessidade de manter os dados atualizados. Essas notificações sempre informam prazos e instruções para que o segurado cumpra a obrigação de maneira segura e dentro do tempo estipulado.
Quando o beneficiário não realiza a prova de vida, o sistema do INSS inicia um processo que pode resultar na suspensão temporária do pagamento. Caso o segurado continue sem regularizar a situação, o bloqueio do benefício se torna inevitável, comprometendo a continuidade dos repasses.
Não fiz este ano, ainda dá tempo?
Mesmo que o segurado perca o prazo inicial da prova de vida, o INSS oferece a possibilidade de regularização antes do cancelamento definitivo do benefício. Caso o titular receba uma notificação informando a pendência, basta seguir as orientações do órgão e realizar o procedimento imediatamente.
Como realizar a prova de vida
A prova de vida pode ser feita de forma simples e segura por meio de diferentes canais reconhecidos pelo INSS, sendo eles:
- Utilização do aplicativo Meu INSS ou da plataforma Gov.br, por meio do reconhecimento facial digital.
- Realização de atendimento presencial nos bancos onde o benefício costuma ser depositado.
- Apresentação de documentos atualizados como RG, CNH, comprovante de residência e cartão do benefício.
- Realização da prova por procuração, desde que o procurador esteja cadastrado junto ao INSS.
- Uso de movimentações oficiais, como vacinação, emissão de documentos públicos ou validação biométrica em serviços bancários, que são aceitos automaticamente como prova de vida.
Esses caminhos diversificados permitem que cada beneficiário escolha a forma mais prática, evitando deslocamentos desnecessários e garantindo que o procedimento seja concluído dentro do prazo.
Cuidado com golpes envolvendo o procedimento
Com a digitalização dos processos do INSS, golpistas têm criado armadilhas para enganar beneficiários que precisam fazer a prova de vida, tornando a atenção redobrada indispensável. O INSS jamais solicita informações bancárias por telefone, tampouco envia links suspeitos ou mensagens via WhatsApp.
Caso o segurado receba qualquer abordagem estranha, a recomendação é ignorar e buscar imediatamente os canais oficiais para confirmar a autenticidade da solicitação. Os canais seguros para realizar o procedimento são o aplicativo Meu INSS, o portal Gov.br ou o telefone 135, bem como bancos.
Desconfiar sempre de mensagens fora dessas plataformas pode evitar prejuízos financeiros e proteger dados pessoais de golpes. Além disso, manter o hábito de consultar informações diretamente nas fontes oficiais impede que o beneficiário caia em fraudes, preservando sua segurança e benefício.
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