Você pode ter dinheiro esquecido do PIS/Pasep para receber: veja a data limite de saque!

O dinheiro esquecido do PIS/Pasep é direito de trabalhadores específicos que ainda não sacaram o montante. Infelizmente, há um prazo para receber.

Muitos trabalhadores brasileiros ainda não sabem que podem ter valores esquecidos no extinto fundo PIS/Pasep, que funcionou como um complemento de renda para servidores públicos e empregados da iniciativa privada entre os anos de 1971 e 1988.

Ao longo do tempo, diversas cotas desse fundo não foram sacadas pelos titulares ou seus herdeiros. Em 2020, esses recursos foram incorporados ao FGTS, mas continuaram disponíveis para solicitação por meio de ressarcimento, desde que o pedido seja feito dentro do prazo legal.

A Caixa Econômica Federal administra esse processo, permitindo o resgate por via digital ou presencial. No entanto, quem não fizer a solicitação até setembro de 2028 perderá definitivamente o direito ao valor, já que, após essa data, os recursos serão transferidos em caráter irreversível para o Tesouro Nacional.

Quem pode receber o dinheiro esquecido do PIS/Pasep?

Os valores esquecidos do fundo PIS/Pasep podem ser resgatados por trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que contribuíram com o programa entre 1971 e 1988. A regra se aplica a quem, na época, estava registrado com carteira assinada ou atuava no serviço público.

O benefício também pode ser solicitado pelos herdeiros legais do titular, desde que apresentem os documentos exigidos que comprovem o vínculo familiar ou sucessório. Com o passar dos anos, muitos desses beneficiários sequer souberam da existência desse direito ou perderam o prazo para o saque.

Após a extinção do fundo, em 2020, a Caixa passou a administrar esses valores e determinou um novo calendário de pagamentos com base nas datas de solicitação. Apesar da migração dos recursos para o FGTS, a regra para o saque foi mantida, e o procedimento foi simplificado.

Importante destacar que o benefício é diferente do abono salarial pago anualmente a trabalhadores com carteira assinada. O fundo PIS/Pasep refere-se a cotas acumuladas entre 1971 e 1988 e, portanto, não se renova a cada ano.

O direito ao saque não está condicionado ao vínculo empregatício atual, mas sim à comprovação da participação no fundo durante o período mencionado. Assim, quem tiver dúvida sobre a existência de valores a receber deve realizar a consulta o quanto antes.

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Como pedir o ressarcimento do benefício?

A solicitação do ressarcimento pode ser feita de forma prática, utilizando o aplicativo do FGTS, disponível para celulares Android e iOS. O primeiro passo é acessar o app com login e senha da conta gov.br. Em seguida, o usuário deve tocar na opção “Mais” e, depois, em “Ressarcimento PIS/Pasep”.

O sistema solicitará a anexação de documentos, especialmente o documento de identidade, caso o pedido seja feito pelo próprio beneficiário. Se o solicitante for herdeiro, o processo requer documentos adicionais, que são informados na plataforma.

O aplicativo pedirá, por exemplo, a certidão PIS/Pasep/FGTS emitida pela Previdência Social, na qual conste a relação de dependentes habilitados à pensão por morte. Essa medida busca garantir que o repasse ocorra apenas aos herdeiros legais, preservando a integridade do processo e evitando fraudes.

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Data limite de saque do PIS/Pasep

Os beneficiários devem respeitar o calendário definido pela Caixa para garantir o ressarcimento. A seguir, veja o cronograma completo com as datas de corte para solicitação e os respectivos dias de pagamento:

Vale lembrar que o prazo final para solicitar o saque termina em setembro de 2028. Após essa data, os valores esquecidos no fundo PIS/Pasep serão definitivamente incorporados ao Tesouro Nacional e não poderão mais ser resgatados, mesmo com comprovação posterior.

Como consultar o pagamento do dinheiro esquecido?

Para verificar se há valores disponíveis no extinto fundo PIS/Pasep, o interessado deve acessar a plataforma REPIS Cidadão, vinculada ao site do governo federal. O processo é simples, mas requer que o usuário esteja cadastrado no portal GOV.BR.

Após o login, o sistema redireciona para a página inicial, onde é necessário clicar em “Autorizar” para liberar o acesso. Na próxima etapa, o sistema solicitará o Número de Identificação Social (NIS), que corresponde ao antigo número do PIS.

Após inserir o número, o usuário deve clicar em “Pesquisar” para saber se há valores a receber. Se o resultado for positivo, a consulta mostrará o valor disponível e as orientações para solicitar o saque. A consulta pelo REPIS Cidadão garante segurança, rapidez e acessibilidade.

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