Com estas dicas, você pode aumentar o valor da restituição do IRPF este ano!
Para aumentar o valor da restituição, é importante entender o que entra ou não como dedução na declaração do IRPF de 2025.
A restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física, ou IRPF, surge quando o contribuinte paga ao longo do ano mais tributos do que o valor que realmente deveria ter recolhido. Então, a solução mais plausível é devolver esse valor cobrado a mais.
Esse ajuste de contas ocorre após a entrega da declaração anual à Receita Federal, momento em que o sistema realiza automaticamente os cálculos e identifica se há saldo a restituir. Esse processo permite que o contribuinte recupere parte dos valores pagos em excesso, sendo um alívio para o orçamento.
Justamente por isso, conhecer as estratégias corretas e organizar as informações de forma detalhada aumenta consideravelmente as chances de garantir um valor mais elevado na restituição. Portanto, é importante prestar atenção em todos os detalhes.

Neste artigo, você vai ver:
Como aumentar o valor da restituição?
Todo contribuinte que deseja aumentar o valor da restituição do IRPF precisa adotar estratégias eficientes e, principalmente, manter a organização ao longo do ano fiscal. O segredo está em aproveitar todas as deduções previstas pela legislação e registrar corretamente cada despesa permitida.
Com atenção e planejamento, é possível reduzir o imposto devido e, consequentemente, maximizar o valor restituído ao final do processo. Então, se quer aumentar o valor do seu benefício este ano, confira a seguir as melhores práticas para garantir esse resultado.
Utilize a previdência privada
O investimento em previdência privada do tipo PGBL pode reduzir o valor do imposto a pagar, pois permite a dedução de até 12% sobre a renda tributável anual. Esse percentual pode fazer grande diferença no cálculo final, especialmente para quem declara rendimentos mais altos ao longo do ano.
Por exemplo, quem recebe R$ 70 mil anualmente pode deduzir até R$ 8.400, o que automaticamente impacta o valor da restituição ao ajustar a base de cálculo do imposto. Então é bom incluir a previdência privada nesse cálculo também.
Evite declarar em conjunto
A escolha pela declaração conjunta, em muitos casos, pode elevar a faixa de tributação, já que os rendimentos do casal são somados. Essa modalidade só se torna vantajosa quando um dos cônjuges não possui renda ou apresenta muitas despesas dedutíveis, o que diminui a base tributável total. Antes de finalizar a entrega da declaração, sempre vale simular as duas opções e comparar qual das alternativas oferece maior restituição ou menor valor de imposto a pagar.
Atente-se aos aluguéis
O rendimento de aluguéis pode alterar significativamente o valor do imposto a pagar, por isso é fundamental avaliar a melhor forma de declarar. Quando o aluguel é inferior ao limite de isenção, ele pode ficar livre de tributação, o que reduz a carga de impostos.
Além disso, valores pagos à imobiliária em forma de comissão, IPTU e taxas de condomínio podem ser deduzidos, diminuindo a base de cálculo e, consequentemente, aumentando o valor da restituição. É como acertar dois coelhos com uma cajadada.
Intercale despesas médicas com educação
Despesas médicas não possuem limite de dedução e, por isso, representam uma excelente forma de reduzir o imposto devido, desde que os gastos estejam devidamente documentados. Por outro lado, gastos com educação possuem limite fixo, mas quando se trata de dependentes com deficiência, o valor pode ser abatido como despesa médica, desde que haja laudo médico. Essa estratégia permite otimizar a restituição e evita que valores significativos fiquem fora da dedução.
Exclua filhos que recebem pensão como dependentes
Manter filhos que recebem pensão alimentícia como dependentes pode elevar a alíquota do imposto, já que a pensão é tributável para quem a recebe. Em muitos casos, a apresentação de declarações individuais para cada beneficiário reduz o impacto tributário e proporciona melhores resultados.
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Quando a restituição será paga em 2025?
O calendário da restituição do IRPF já foi definido pela Receita Federal, o que permite que o contribuinte programe seu planejamento financeiro com antecedência. O pagamento das restituições segue um cronograma de lotes, que respeita a ordem de entrega das declarações e prioriza alguns grupos.
Lote | Data | Selic |
---|---|---|
1º | 30/05/2025 | 0,00% |
2º | 30/06/2025 | 1,00% |
3º | 31/07/2025 | A definir |
4º | 29/08/2025 | A definir |
Quem entrega a declaração mais cedo, especialmente nos primeiros dias, costuma ter mais chances de ser contemplado nos lotes iniciais, desde que o envio ocorra sem pendências ou inconsistências. Lembrando que idosos, magistrados, PCD e quem optou pelo Pix recebem antes.
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Como consultar se vou receber a restituição?
Após enviar a declaração, o contribuinte pode consultar o status diretamente no site da Receita Federal, verificando se há valores a receber ou se o documento foi retido por algum motivo. Também dá para consultar o Portal e-CAC.
Essa consulta permite acompanhar o andamento da restituição e identificar possíveis pendências, o que facilita a regularização antes da liberação dos lotes. Sempre que a Receita conclui o processamento, ela disponibiliza essa informação no portal, permitindo que o contribuinte saiba em qual lote será pago.
Minha declaração caiu na malha fina, e agora?
Quando a Receita detecta inconsistências, a declaração fica retida na chamada malha fina, o que impede o pagamento da restituição até que o contribuinte corrija os dados. Ao identificar essa situação, é fundamental acessar o portal e conferir o extrato detalhado, que aponta as divergências encontradas.
Após ajustar as informações e enviar uma declaração retificadora, o contribuinte precisa aguardar nova análise para que o documento saia da malha e a restituição seja liberada em lotes residuais futuros. O processo pode acabar demorando um tempo.
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