Minha Casa Minha Vida vai iniciar mais 3 mil obras em todo o país: participe!
O Minha Casa Minha Vida não para em serviço: dessa vez, o programa vai iniciar a construção de novas residências em todo território nacional.
O programa Minha Casa Minha Vida foi criado para atender o déficit habitacional no Brasil e promover dignidade por meio do acesso à casa própria. Desde sua criação, tornou-se um dos principais instrumentos do governo federal.
O objetivo do programa é enfrentar a desigualdade social e urbana, oferecendo moradias subsidiadas ou financiadas com condições acessíveis para famílias de baixa e média renda. O programa atua em áreas urbanas e rurais, contemplando diferentes perfis de beneficiários de acordo com sua faixa de renda.
Além de garantir moradia, o Minha Casa Minha Vida movimenta a economia local, gera empregos na construção civil e fortalece a integração de comunidades. Por isso, cada nova etapa de expansão representa um avanço não só habitacional, mas também social e econômico em diversas regiões do país.

Neste artigo, você vai ver:
Governo anuncia novas unidades do Minha Casa Minha Vida
Entre os dias 14 e 21 de julho, o governo federal autorizou o início de obras em 50 novos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida em todo o Brasil, consolidando mais uma fase de expansão habitacional.
Essas construções somam 3.153 unidades habitacionais e contemplam diferentes modalidades do programa: 16 enquadradas como Urbano (FAR), cinco no modelo Entidades (FDS) e 29 na modalidade Rural. As obras vão atender famílias em todas as regiões.
Região Sudeste acelera construção de novas moradias
No Sudeste, dois empreendimentos tiveram obras iniciadas na última semana. Em São Paulo, o município de Itapetininga recebeu a construção de 248 unidades habitacionais no Loteamento Residencial Nova Belo Horizonte, que atenderá famílias locais com infraestrutura planejada.
Já em Minas Gerais, a cidade de Nova Lima começou a edificar o Residencial Honório Bicalho II, com 32 moradias. Essas ações fortalecem o compromisso com o desenvolvimento urbano das cidades da região e demonstram que o Minha Casa Minha Vida continua ativo em áreas metropolitanas e do interior.
Região Sul também avança com novas unidades habitacionais
No Sul do país, os três estados iniciaram novos projetos habitacionais. No Paraná, o município de Primeiro de Maio deu início às obras do Conjunto Habitacional Mario Casanova, com 66 unidades habitacionais.
Em Santa Catarina, a cidade de Imbituba iniciou a construção do Empreendimento Minha Casa Minha Vida Butiá, com 48 moradias planejadas. Por fim, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o Residencial Ildo Meneghetti começou a sair do papel com a meta de entregar 132 novas casas.
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Quem pode participar do Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa Minha Vida atende famílias de diversas faixas de renda, classificadas conforme critérios atualizados para garantir inclusão e justiça social. A seleção dos beneficiários considera a renda bruta familiar mensal, a localização da moradia e a modalidade do financiamento.
O governo direciona o subsídio ou facilita o financiamento, conforme o grupo ao qual a família pertence. Abaixo, veja como as faixas se organizam atualmente:
- Faixa 1: Famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640. Nessa faixa, o governo concede subsídios maiores e, em muitos casos, o valor da parcela é simbólico ou inexistente.
- Faixa 2: Famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. Nesta faixa, há subsídios parciais e as condições de financiamento são facilitadas, com juros reduzidos e prazos longos.
- Faixa 3: Famílias com renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000. Nessa faixa, os subsídios diminuem, mas os financiamentos continuam com taxas abaixo do mercado e condições diferenciadas.
- Faixa 4: Famílias com renda entre R$ 8.000,01 e R$ 12.000. Essa nova faixa permite acesso ao programa sem subsídios diretos, mas com financiamento facilitado e prazos ajustados à renda.
Essas faixas ampliam o alcance do Minha Casa Minha Vida e permitem que diferentes perfis econômicos encontrem soluções habitacionais dentro do programa, seja por meio de aquisição, reforma ou construção de moradias.
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Como se inscrever no programa?
O processo de inscrição no Minha Casa Minha Vida varia de acordo com a faixa de renda da família e a modalidade escolhida, mas segue diretrizes unificadas para garantir organização e equidade. Em todas as faixas, o primeiro passo é verificar se a renda familiar se encaixa nas regras estabelecidas.
Também não pode haver nenhum imóvel em nome dos interessados. A partir disso, o procedimento difere entre as famílias de renda mais baixa e aquelas de renda intermediária ou alta. Para as famílias da Faixa 1, a inscrição geralmente ocorre por meio da prefeitura local.
Os nomes passam por seleção e priorização conforme critérios do governo federal, como número de filhos, mulheres chefes de família e situação de vulnerabilidade. Após aprovação, os beneficiários são convocados para assinar contrato com a Caixa Econômica Federal ou outro agente financiador.
Para as Faixas 2, 3 e 4, os interessados devem procurar diretamente uma instituição financeira participante, como a Caixa ou o Banco do Brasil. Nessas faixas, é possível simular o financiamento no site dos bancos, apresentar documentação e formalizar a proposta.
O processo exige comprovante de renda, documentos pessoais e análise de crédito. Em alguns casos, o imóvel já precisa estar identificado no momento da proposta. O subsídio ou desconto é calculado com base na renda familiar e na localização do imóvel.
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