Milhares de declarantes vão direto para a malha fina do IRPF por cometerem ESTE erro!
Quem for declarar o Imposto de Renda não pode cometer alguns erros simples, ou vai parar diretamente na malha fina, tendo problemas posteriores.
A malha fina é o processo de verificação realizado pela Receita Federal para identificar inconsistências, omissões ou erros na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Quando um contribuinte cai na malha, a análise mais detalhada impede a liberação da restituição até consertar todas as pendências.
Esse procedimento busca combater fraudes e garantir o pagamento correto dos tributos, mas também pode prejudicar cidadãos que cometem erros não intencionais. Por isso, declarar com atenção e revisar todas as informações se torna essencial para evitar atrasos, multas e complicações com o Fisco.
À medida que se aproxima o fim do prazo para envio da declaração em 2025, cresce a importância de compreender quais são os principais riscos e como se proteger contra eles. Por essa razão é importante ter cuidado, especialmente quem vai declarar a primeira vez.

Neste artigo, você vai ver:
Erros comuns que podem levar à malha fina
Com a proximidade do prazo final de entrega do IRPF, muitos contribuintes se apressam e acabam cometendo equívocos que podem resultar na retenção da declaração. Esses erros, em geral, têm origem na falta de conferência de informações ou no desconhecimento sobre o que precisa ser declarado.
Despesas médicas mal declaradas
Um dos erros mais comuns que leva à malha fina está nas despesas médicas. Muitos contribuintes informam valores incorretos ou incluem gastos que não são dedutíveis, como medicamentos adquiridos sem prescrição, ou seja, comprovação.
Outro problema recorrente é a ausência de recibos, que devem conter o CPF do paciente, a assinatura do profissional e a descrição do serviço. Para evitar esse erro, mantenha todos os comprovantes organizados e nunca insira dados estimados ou incertos.
Omissão de rendimentos de aposentadorias e ações judiciais
Muitos esquecem de declarar valores recebidos por aposentadoria, pensão ou decisões judiciais. Ainda que o valor venha de fontes isentas, como rendimentos de aposentados acima de 65 anos, é necessário informá-lo corretamente.
Além disso, indenizações judiciais mal registradas ou declaradas com valores errados geram inconsistências e podem levar a bloqueios. A dica é acessar os informes de rendimentos fornecidos por bancos, INSS e tribunais, sempre conferindo os dados antes do envio.
Investimentos e aplicações financeiras
Outro erro frequente envolve a omissão de rendimentos provenientes de investimentos. Muitos deixam de declarar lucros com ações, dividendos, fundos ou mesmo a manutenção de contas em corretoras. Todas essas informações aparecem no informe de rendimentos anual enviado pelas instituições.
Ignorar esses dados ou preenchê-los de forma incompleta pode fazer com que a Receita detecte disparidades com facilidade. Para evitar problemas, guarde todos os documentos recebidos das corretoras e bancos e confira cada valor inserido na declaração.
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Como saber se enviei minha declaração corretamente?
Após transmitir a declaração, o contribuinte pode acompanhar o status do documento por meio do portal e-CAC, da Receita Federal. Esse acompanhamento é essencial para verificar se a declaração foi processada normalmente ou se existem pendências.
O sistema atualiza frequentemente as informações e indica claramente o estágio da análise, permitindo correções imediatas quando necessário. Além disso, o próprio sistema indica se há alguma divergência entre os dados informados e os registros da Receita.
Caso detecte erros ou inconsistências, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora, corrigindo o que for necessário sem precisar justificar, desde que a retificação ocorra antes de qualquer notificação oficial. Essa retificação pode evitar a inclusão na malha fina, desde que feita dentro do prazo.
Como saber se caí na malha fina?
A consulta também deve ser feita pelo e-CAC. Ao acessar o sistema, o contribuinte deve procurar a aba “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, clicar em “Pendências de Malha”. Caso apareça algum item em análise, isso indica que a declaração foi retida.
Nessa etapa, é importante verificar o motivo, que geralmente envolve erros de digitação, omissão de rendimentos ou inconsistência nas deduções. Se a declaração estiver na malha, o contribuinte poderá agendar um atendimento na Receita para apresentar os documentos solicitados.
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Atraso na entrega também leva à malha fina?
Além de erros no preenchimento, o atraso no envio da declaração pode gerar penalidades e aumentar as chances de problemas com a Receita. Quem não entregar até o dia 31 de maio pagará multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do valor do imposto devido.
A inadimplência também compromete o CPF do contribuinte, dificultando operações bancárias, matrícula em universidades, obtenção de passaportes e até participação em concursos públicos. Mais do que as penalidades diretas, o atraso aumenta o risco de o contribuinte não perceber erros antes do envio.
Isso porque, na pressa de declarar nos últimos dias, muitos deixam de revisar dados importantes. Por isso, é altamente recomendável não deixar a declaração para a última hora e utilizar o tempo disponível para organizar comprovantes, checar informes de rendimentos e revisar cada campo do formulário.
Não se esqueça de declarar as deduções corretamente
As deduções legais ajudam a reduzir o valor do imposto a pagar, mas também estão entre os pontos mais verificados pela Receita. Despesas com saúde, por exemplo, não têm limite, mas exigem documentação detalhada e individualizada.
Já gastos com educação têm teto de R$ 3.561,50 por dependente, e só são aceitos cursos de ensino formal. Erros nesse campo podem anular a dedução e levar à malha fina. Muitos contribuintes também informam despesas com aluguel ou pensão alimentícia sem comprovação adequada.
Embora o pagamento de aluguel deva ser declarado, ele não é dedutível. Já a pensão alimentícia só pode ser abatida se houver decisão judicial ou escritura pública registrada. Diante disso, manter todos os documentos arquivados e verificar se os valores batem com os comprovantes é indispensável.
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