Mães, bebês e crianças têm extra do Bolsa Família todo mês: veja como garantir o seu!
Milhares de famílias podem receber pagamentos extras do Bolsa Família, mas é importante que elas sigam as regras dos adicionais.
O Bolsa Família segue como um dos pilares da assistência social no Brasil, atendendo milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o país. Ao garantir uma renda mínima mensal, o programa promove segurança alimentar, acesso à educação e dignidade a quem mais precisa.
Além do valor básico, o benefício contempla uma série de adicionais que fortalecem o apoio a públicos específicos, como crianças, gestantes e adolescentes. Essa estrutura personalizada garante maior equidade na distribuição dos recursos, considerando o perfil familiar de cada beneficiário.
Dessa forma, o Bolsa Família não apenas reduz as desigualdades, mas também fortalece a proteção social e estimula a inclusão socioeconômica. Em cada ciclo de pagamento, novas famílias são contempladas, e o governo ajusta as regras para garantir que os recursos cheguem a quem realmente tem direito.

Neste artigo, você vai ver:
Quais os extras do Bolsa Família?
O programa Bolsa Família não se limita ao valor base de R$ 600. Ele disponibiliza benefícios adicionais que variam conforme a composição familiar. Esses extras garantem um reforço no orçamento doméstico de famílias que possuem crianças pequenas, adolescentes, gestantes ou bebês.
Cada grupo recebe um valor específico, que pode ser acumulado, elevando o valor final do benefício. Os adicionais foram implementados com o objetivo de assegurar maior proteção a núcleos familiares mais vulneráveis.
- Benefício Primeira Infância: R$ 150 por criança de até 6 anos.
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 para cada dependente com idade entre 7 e 18 anos incompletos.
- Benefício Variável para Gestantes: R$ 50 por gestante na família.
- Benefício Variável para Lactantes: R$ 50 para cada bebê de até 6 meses.
Para manter esses adicionais ativos, a família precisa cumprir algumas exigências básicas. No caso de crianças e adolescentes, é necessário que eles frequentem regularmente a escola e estejam com a vacinação em dia.
As gestantes devem realizar o acompanhamento pré-natal completo, enquanto os bebês precisam de monitoramento de saúde nos primeiros meses de vida. Além disso, todas as informações familiares devem estar atualizadas no Cadastro Único.
O descumprimento dessas exigências pode resultar em bloqueio temporário ou cancelamento do benefício extra. Por isso, acompanhar os dados no app Bolsa Família é fundamental para garantir a continuidade dos repasses.
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Quem mora sozinho tem direito a algum adicional?
Pessoas que vivem sozinhas e recebem o Bolsa Família não têm direito aos benefícios adicionais oferecidos pelo programa. O valor recebido segue o piso de R$ 600, pois os extras são destinados apenas às famílias com dependentes em situação de vulnerabilidade, como crianças, adolescentes, gestantes, etc.
Mesmo assim, quem mora sozinho permanece dentro do programa, desde que cumpra os critérios de renda per capita e esteja devidamente inscrito no Cadastro Único. A manutenção do benefício depende da atualização regular das informações cadastrais e da inexistência de inconsistências nos dados.
Apesar de não receber os adicionais, o beneficiário que mora sozinho pode ser contemplado com outros programas complementares, como o Auxílio Gás ou o desconto na conta de energia elétrica, caso se enquadre nos critérios.
Esses auxílios funcionam de forma integrada ao Bolsa Família e são destinados a ampliar a proteção social em diversas frentes. Também é possível que, com mudanças no perfil familiar — como o nascimento de um filho ou a chegada de um dependente —, a pessoa passe a ter direito aos benefícios extras.
Importante destacar que o governo monitora os cadastros com frequência para garantir que os recursos sejam destinados corretamente. Assim, mesmo quem vive sozinho precisa ficar atento às exigências de atualização dos dados e às obrigações do programa.
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Quando os extras do Bolsa Família serão pagos em junho?
Os pagamentos do Bolsa Família em junho ocorrerão entre os dias 17 e 30, com liberação escalonada de acordo com o último dígito do NIS (Número de Identificação Social). Todos os valores, incluindo os adicionais, serão pagos no mesmo dia do repasse regular.
Não há necessidade de saque separado para os extras, pois o valor total é depositado em conjunto na conta indicada pelo beneficiário. Para verificar o valor exato e se os adicionais foram liberados, basta acessar o aplicativo Bolsa Família ou o Caixa Tem, ambos disponíveis gratuitamente para Android e iOS.
Final do NIS | Data de Pagamento | Dia da Semana |
---|---|---|
1 | 17 de junho | Segunda-feira |
2 | 18 de junho | Terça-feira |
3 | 19 de junho | Quarta-feira |
4 | 20 de junho | Quinta-feira |
5 | 21 de junho | Sexta-feira |
6 | 24 de junho | Segunda-feira |
7 | 25 de junho | Terça-feira |
8 | 26 de junho | Quarta-feira |
9 | 27 de junho | Quinta-feira |
0 | 28 de junho | Sexta-feira |
Para realizar a consulta, o beneficiário deve entrar no aplicativo com seu CPF e senha cadastrada na conta gov.br. O sistema exibe o valor total, detalha os adicionais recebidos e mostra se há alguma pendência ou bloqueio. Caso identifique inconsistências, o cidadão deve procurar o CRAS mais próximo.
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