Cerca de 14 estados recebem novas unidades do Minha Casa Minha Vida: veja como participar
O Minha Casa Minha Vida vai dar acesso a novas residências para moradores de 14 estados. Para isso, basta participar do programa corretamente.
O Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional do Governo Federal voltado à ampliação do acesso à moradia digna para famílias de baixa renda em áreas urbanas e rurais. O programa atua por meio de subsídios públicos e financiamentos facilitados, realizando o sonho da casa própria.
Além disso, o Minha Casa Minha Vida estimula a geração de empregos e movimenta a economia local por meio da construção civil. A iniciativa atende diferentes perfis de renda e se divide em diversas modalidades, como Urbano, Rural e Entidades, cada uma adaptada às necessidades da população.
Ao longo dos anos, o programa passou por reformulações, mas manteve seu compromisso com a inclusão habitacional. Recentemente, novas contratações foram autorizadas, beneficiando milhares de famílias em várias regiões do Brasil.

Neste artigo, você vai ver:
Novas unidades do Minha Casa Minha Vida em 14 estados
O Governo Federal anunciou a autorização para contratação de mais 1.542 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida em diversas regiões do país. Essas novas moradias pertencem às modalidades Rural e Entidades, demonstrando o esforço contínuo para ampliar o alcance do programa.
A expectativa é beneficiar diretamente mais de 6 mil pessoas, proporcionando segurança, estabilidade e dignidade a famílias de baixa renda espalhadas por 14 estados brasileiros. Essa ampliação reforça a importância do programa como política pública permanente.
Na modalidade Rural, foram autorizadas 1.196 novas unidades habitacionais. Os recursos atenderão agricultores familiares, comunidades tradicionais e trabalhadores rurais em estados como Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Paraíba e Alagoas, entre outros.
No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo também foram contemplados com novas casas, enquanto na região Norte, municípios do Amazonas e de Rondônia receberão unidades habitacionais. Já no Centro-Oeste, a cidade de Buriti de Goiás também foi incluída entre os beneficiados com novas residências.
Além disso, a modalidade Entidades teve 346 novas unidades autorizadas para contratação. Essa modalidade contempla famílias organizadas por associações sem fins lucrativos em áreas urbanas, ou seja, pessoas em situação de extrema vulnerabilidade.
Os novos empreendimentos foram destinados a municípios do Nordeste, como Iaçu na Bahia e Paes Landim no Piauí, e a cidades do Sul, como Cascavel, Tibaji e Porto Alegre. Esses números comprovam o esforço do governo em atingir diferentes públicos.
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Modalidade Rural recebe destaque
A modalidade Rural do Minha Casa Minha Vida tem se destacado nos últimos anos. Com 1.196 unidades autorizadas na nova rodada de contratações, a iniciativa fortalece a permanência de agricultores familiares, quilombolas, ribeirinhos e demais comunidades tradicionais em seus territórios.
O programa respeita as especificidades regionais e garante construções adaptadas ao contexto local, promovendo inclusão e qualidade de vida. Desde 2023, já foram selecionadas mais de 75 mil moradias na modalidade Rural, o que mostra sua crescente relevância.
Na Bahia, o maior volume de novas casas rurais foi concentrado, com 442 unidades distribuídas por dez municípios. Outros estados do Nordeste, como Pernambuco, Ceará, Maranhão, Paraíba e Alagoas, também foram atendidos com projetos significativos.
No Norte, o Amazonas recebeu 100 novas casas rurais, enquanto Rondônia foi contemplada com seis moradias no município de Primavera de Rondônia. No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo também foram beneficiados com contratações expressivas, mostrando a abrangência nacional da modalidade.
Modalidade Entidades também está em voga
Além da modalidade Rural, o programa também avança na contratação de moradias por meio da modalidade Entidades. Esse modelo viabiliza projetos habitacionais executados por organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, priorizando famílias em situação de vulnerabilidade social.
A nova autorização contempla 346 unidades urbanas, reforçando o papel das entidades na execução do programa. Entre 2023 e 2025, mais de 49 mil moradias foram selecionadas nessa modalidade, o que demonstra sua importância como canal alternativo e eficiente para ampliar o alcance do MCMV.
No Nordeste, a cidade de Iaçu, na Bahia, recebeu autorização para construção de 100 novas moradias, enquanto Paes Landim, no Piauí, foi contemplada com outras 50. No Sul do país, o Paraná teve 146 unidades autorizadas, divididas entre Cascavel e Tibaji.
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, também recebeu a aprovação para construção de 50 novas casas, que estarão disponíveis em breve. Esses números reforçam o compromisso do programa com a diversidade de públicos e regiões.
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Quem pode participar do Minha Casa Minha Vida?
O Minha Casa Minha Vida atende famílias de baixa renda organizadas por faixas específicas, que definem o tipo de subsídio ou financiamento oferecido. Tanto a modalidade urbana quanto a rural possuem critérios próprios, mas todas buscam assegurar que os recursos públicos beneficiem quem mais precisa:
- Faixa 1 (Urbano): famílias com renda mensal de até R$ 2.640
- Faixa 2 (Urbano): renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400
- Faixa 3 (Urbano): renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000
- Faixa 1 (Rural): renda bruta anual familiar de até R$ 31.680
- Faixa 2 (Rural): renda entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800
- Faixa 3 (Rural): renda entre R$ 52.800,01 e R$ 96.000
As faixas determinam o tipo de ajuda que a família receberá, como subsídio direto ou condições facilitadas de financiamento. O enquadramento correto garante maior equidade no uso dos recursos públicos e facilita a aquisição da moradia.
Como se inscrever?
Para participar do Minha Casa Minha Vida, o interessado deve seguir alguns passos importantes. Primeiro, é necessário se inscrever no cadastro habitacional do município, que é responsável por organizar e priorizar as famílias com base nos critérios definidos pelo governo.
Em seguida, é preciso manter os dados atualizados no CadÚnico, especialmente no caso das famílias de baixa renda. Quando selecionadas, as famílias recebem orientação sobre o processo de contratação e entrega do imóvel.
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