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Errou o Pix? Veja como pedir o valor de volta e recupere o dinheiro!

Enviar um Pix errado pode dar uma dor de cabeça enorme, felizmente, hoje em dia, os bancos possuem uma forma de recuperar a quantia.

O Pix se consolidou como uma das soluções financeiras mais práticas e revolucionárias do Brasil, transformando a maneira como os brasileiros realizam transações. Através dele, é possível mandar dinheiro e receber qualquer quantia quando quiser.

Desde o seu lançamento, esse sistema tem facilitado pagamentos instantâneos, transferências entre contas e até compras em estabelecimentos, tudo em questão de segundos, a qualquer hora e dia da semana. Tudo ocorre de forma instantânea.

Além disso, sua gratuidade para pessoas físicas e integração direta aos aplicativos bancários ampliaram ainda mais sua popularidade. Justamente por essa adesão massiva, as instituições financeiras precisam constantemente buscar soluções para garantir a segurança dos usuários.

Se você fez um Pix errado, saiba como recuperar seu pagamento em poucos passos.
Se você fez um Pix errado, saiba como recuperar seu pagamento em poucos passos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

BC lança ferramenta para acabar com fraudes no Pix

Com o crescimento exponencial do Pix, também surgiram novos desafios relacionados à segurança das transações digitais, o que exigiu atenção imediata por parte das autoridades financeiras. Afinal, o Pix por si só não pode ser cancelado, por ser instantâneo.

Em resposta, o Banco Central anunciou o lançamento de uma funcionalidade chamada Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução, ou simplesmente MED, que promete facilitar o processo de contestação em casos de golpes ou fraudes envolvendo o Pix.

Agora, quando o usuário se deparar com uma movimentação suspeita ou tiver sido vítima de fraude, poderá acionar o MED diretamente pelo aplicativo de seu banco, sem a necessidade de contatos telefônicos ou atendimento presencial.

Esse recurso simplifica o procedimento e aumenta a eficiência das solicitações, permitindo contestar transações realizadas nos últimos 80 dias. O uso da ferramenta digital reforça o compromisso das instituições com a segurança do cliente e reduz a burocracia nas devoluções.

O Banco Central também garantiu que, além de solicitar a devolução, o usuário poderá acompanhar o status de cada solicitação em tempo real, o que traz mais transparência ao processo. Essa iniciativa representa um passo relevante para proteger o consumidor de fraudes.

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Tem como usar o MED para Pix enviados incorretamente?

Apesar de o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução ser uma ferramenta bastante eficiente, ele não se aplica a todas as situações que envolvem transferências problemáticas. Isso torna a ferramenta um pouco incapacitante.

O Banco Central foi claro ao definir que o MED não pode ser utilizado quando o erro tiver sido cometido pelo próprio pagador, como no caso de digitação errada de uma chave Pix. Nessas situações específicas, o sistema entende que não há fraude, mas sim uma falha humana que deve ser resolvida diretamente.

A ferramenta foi idealizada exclusivamente para proteger usuários que foram alvo de fraudes ou golpes, ou seja, quando existe má-fé de terceiros. Dessa forma, o MED busca separar situações acidentais de crimes virtuais, focando na proteção das vítimas de atividades criminosas.

Assim, ao perceber que cometeu um engano ao transferir valores, o pagador precisa recorrer a alternativas fora do MED, como o contato direto com a pessoa que recebeu o Pix por engano. Embora o sistema não cubra esse tipo de situação, essa distinção lembra de conferir os dados antes do envio.

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Como recuperar um Pix enviado errado?

Ao identificar que um valor foi enviado para a pessoa errada, o primeiro passo é agir com rapidez e tentar contato direto com o recebedor para explicar o equívoco e solicitar a devolução do valor transferido. A legislação brasileira considera crime reter valores que não pertencem a você.

Caso o recebedor se recuse a devolver o valor, o remetente pode registrar um boletim de ocorrência e reunir todos os comprovantes que demonstrem o erro na transação. Com esses documentos, será possível recorrer à Justiça, solicitando judicialmente a devolução do valor.

Além dessas medidas, é fundamental manter sempre os registros das conversas e dos comprovantes, pois eles são indispensáveis durante qualquer processo de reclamação formal. Quanto mais rápido o pagador agir, maiores serão as chances de solucionar o problema sem complicações jurídicas e de maneira ética.

Dicas para não errar na transferência

  1. Sempre revise com atenção todos os dados antes de finalizar qualquer envio via Pix, conferindo principalmente nome, chave e valor digitados.
  2. Priorize copiar e colar as chaves Pix para evitar erros de digitação, principalmente quando os dados envolvem sequências longas como CPF, e-mails ou códigos aleatórios.
  3. Evite realizar transferências em ambientes que possam gerar distrações, como durante conversas ou enquanto assiste TV, para manter o foco total na operação.
  4. Use a função de favoritos disponível em muitos aplicativos bancários para armazenar as chaves das pessoas que você mais realiza transferências, minimizando a chance de erros.
  5. Sempre desconfie de situações que exijam pressa na transferência, principalmente se forem desconhecidos solicitando dinheiro, e, em caso de dúvida, confirme a identidade do destinatário antes de concluir o pagamento.

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