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Dá para contribuir com o INSS sem ter renda? Garanta sua aposentadoria de qualquer forma!

Contribuir com o INSS sem ter renda é uma das possibilidades que mais atraem brasileiros, já que todos querem se aposentar em algum momento.

Contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma atitude essencial para quem deseja assegurar uma proteção financeira em diferentes momentos da vida. A contribuição regular possibilita o acesso a uma série de benefícios, como aposentadorias, auxílios e pensões.

Mesmo para quem não exerce atividade remunerada, manter o vínculo com a Previdência Social demonstra planejamento e responsabilidade com o futuro. É através dessas contribuições que se pode garantir uma estabilidade quando a hora chegar.

Dessa forma, é importante compreender as alternativas disponíveis para quem está fora do mercado de trabalho e deseja continuar protegido, garantindo que, independentemente da renda atual, seus direitos previdenciários sejam preservados.

Você pensa em contribuir com o INSS sem ter renda? Veja como é possível.
Você pensa em contribuir com o INSS sem ter renda? Veja como é possível. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

É possível contribuir com o INSS sem ter renda?

A legislação brasileira permite que pessoas sem vínculo empregatício formal possam contribuir com o INSS como segurados facultativos. Essa modalidade é destinada a:

  • Estudantes;
  • Estagiários;
  • Síndicos não remunerados;
  • Bolsistas de pós-graduação;
  • Desempregados;
  • Brasileiros que residem no exterior, desde que não participem de outro regime previdenciário.

Assim, mesmo sem geração de renda, é possível assegurar direitos previdenciários por meio de pagamentos mensais voluntários. Para se tornar segurado facultativo, é necessário ter idade mínima de 16 anos e estar efetivamente sem exercer atividade remunerada.

A inscrição pode ser feita utilizando o Número de Identificação do Trabalhador (NIT), que pode corresponder ao PIS, PASEP ou NIS, dependendo do cadastro anterior do cidadão. Portanto, basta iniciar o recolhimento por meio da Guia da Previdência Social (GPS) para consolidar a filiação ao INSS.

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Regras da contribuição facultativa

Para contribuir como segurado facultativo, é indispensável seguir regras específicas que asseguram a validade dos pagamentos e o acesso aos benefícios. Inicialmente, o cadastro deve ser realizado junto ao INSS, e o primeiro pagamento precisa ocorrer sem atrasos, consolidando a filiação.

Após o primeiro recolhimento, o contribuinte pode regularizar eventuais atrasos futuros, mas somente dentro de um intervalo de até seis meses de inatividade, respeitando assim os prazos legais estabelecidos pelas regras do INSS.

O segurado facultativo deve, obrigatoriamente, realizar os recolhimentos utilizando a Guia da Previdência Social, preenchida corretamente com o código de contribuição adequado. Qualquer falha no preenchimento pode comprometer o reconhecimento das contribuições, exigindo atenção redobrada.

Além disso, para garantir a manutenção contínua da qualidade de segurado, os pagamentos devem ocorrer regularmente. Interrupções prolongadas podem resultar na perda de direitos previdenciários, prejudicando o acesso a auxílios e aposentadorias.

Tipos de planos de contribuição

  • Plano normal (código 1406): permite a contribuição de 20% sobre um valor entre o salário-mínimo e o teto previdenciário, garantindo acesso a todos os benefícios, inclusive aposentadoria por tempo de contribuição.
  • Plano simplificado (código 1473): oferece a contribuição de 11% sobre o salário-mínimo, proporcionando direito à maioria dos benefícios, exceto aposentadoria por tempo de contribuição, salvo complementação futura.
  • Facultativo de baixa renda (código 1929): destinado a pessoas sem renda própria inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com contribuição de apenas 5% sobre o salário-mínimo, garantindo acesso aos benefícios essenciais da Previdência.

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Passo a passo para emitir e pagar a guia mensal

  • 1. Cadastro ou consulta do NIT: Acesse o site ou aplicativo Meu INSS para obter ou confirmar o número de inscrição necessário para emitir a guia.
  • 2. Geração da Guia da Previdência Social (GPS): No site da Receita Federal ou pelo Meu INSS, preencha a guia informando o código correto de contribuição, o valor e a competência.
  • 3. Escolha do canal de pagamento: Pague a GPS no banco, pelo internet banking ou via aplicativo de pagamentos autorizado, respeitando sempre a data de vencimento para evitar juros.
  • 4. Armazenamento do comprovante: Guarde todos os comprovantes de pagamento para futuras comprovações junto ao INSS.

Quais benefícios consigo ao contribuir com o INSS sem ter renda

  • Auxílio-doença: Disponível para o segurado que comprovar incapacidade temporária para o trabalho, mediante perícia médica, garantindo renda durante o período de afastamento.
  • Salário-maternidade: Benefício concedido em caso de nascimento de filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção, assegurando estabilidade financeira à mãe segurada.
  • Aposentadoria por idade: Permitida após o cumprimento da carência mínima exigida, oferecendo uma renda vitalícia ao segurado que atinge a idade necessária.
  • Pensão por morte para dependentes: Em caso de falecimento do segurado, os dependentes têm direito à pensão, garantindo proteção financeira para a família.
  • Auxílio-reclusão: Destinado aos dependentes do segurado de baixa renda que for preso em regime fechado, proporcionando um suporte financeiro enquanto durar a reclusão.

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