Consulte a situação da sua prova de vida em casa em poucos passos
A prova de vida precisa estar anualmente em dia para que o segurado do INSS não deixe de receber seus benefícios.
A prova de vida representa uma exigência oficial do Instituto Nacional do Seguro Social para garantir a continuidade do pagamento de benefícios previdenciários. Esse procedimento tem como principal objetivo confirmar que o beneficiário está vivo, evitando pagamentos indevidos e prevenindo fraudes.
Ao longo dos anos, o INSS aprimorou esse processo, incorporando novas tecnologias e ampliando as possibilidades de comprovação. Além disso, a prova de vida passou a integrar diversas ações do cotidiano, o que facilita o cumprimento da obrigação sem burocracia excessiva.
Embora o processo pareça simples, muitos segurados ainda enfrentam dúvidas sobre como realizá-lo, se precisam cumprir essa exigência e quais os impactos da ausência dessa comprovação. Por isso, entender as regras atuais é fundamental para manter o benefício ativo e evitar transtornos.

Neste artigo, você confere:
Quem precisa realizar a prova de vida?
Todos os segurados e dependentes que recebem benefícios do INSS devem realizar a prova de vida periodicamente. Essa exigência vale tanto para aposentados quanto para pensionistas, além de outros beneficiários de longo prazo, como os que recebem auxílio por incapacidade permanente.
O objetivo do governo é garantir que os pagamentos permaneçam regulares apenas enquanto a pessoa estiver viva, evitando repasses indevidos que possam comprometer os cofres públicos. Quem não comprova sua condição dentro do prazo estipulado corre o risco de ter o benefício bloqueado.
O INSS estabeleceu que a prova de vida deve ocorrer uma vez por ano, considerando a última atualização do cadastro. A contagem do prazo começa no mês da última movimentação identificada em registros oficiais, como acessos a serviços públicos, votação em eleições, emissão de documentos, etc.
Com isso, o processo ficou mais flexível, permitindo que a comprovação ocorra de forma indireta, sem necessidade de deslocamento a uma agência. Porém, essa flexibilização exige que o beneficiário acompanhe a atualização do sistema para garantir que sua situação esteja regularizada.
Quem recebe BPC também tem obrigação?
Sim, quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também precisa realizar a prova de vida, mesmo que o BPC não tenha natureza previdenciária. O INSS adotou essa regra para uniformizar os procedimentos e garantir a veracidade das informações nos cadastros públicos.
Além disso, a comprovação de vida evita o pagamento indevido a pessoas que já faleceram, o que fortalece a integridade dos recursos da assistência social. Portanto, tanto os beneficiários do INSS quanto os do BPC devem ficar atentos às datas e aos métodos de verificação.
Essa obrigatoriedade também abrange os representantes legais, tutores ou curadores de pessoas que não podem realizar a prova pessoalmente. Nesses casos, o representante deve apresentar documentação específica e cumprir o procedimento dentro do prazo.
O não cumprimento dessa obrigação pode resultar na suspensão do benefício, exigindo que o responsável reative o pagamento por meio dos canais digitais ou presenciais. Por isso, a atenção às datas e aos documentos necessários torna-se essencial para garantir a regularidade do benefício.
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Como realizar a prova de vida?
O INSS aceita diversos registros e atividades como formas válidas de comprovação de vida. Confira os principais meios reconhecidos como prova de vida:
- Acesso ao aplicativo ou site Meu INSS com autenticação via gov.br
- Realização de atendimento presencial em agência do INSS
- Recebimento de pagamento com biometria em instituições financeiras
- Atualização de dados no Cadastro Único (CadÚnico)
- Atendimento presencial em unidades de saúde públicas ou privadas conveniadas ao SUS
- Vacinação registrada em sistema público de saúde
- Emissão de documentos oficiais com foto, como RG, CNH ou passaporte
- Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente
- Votação nas eleições registradas pela Justiça Eleitoral
- Acesso a serviços do governo federal com login do gov.br
- Realização de perícia médica do INSS
- Participação em programas de transferência de renda administrados por entes federativos
- Contratação de empréstimos consignados com biometria
Esses eventos são capturados automaticamente pelos sistemas do INSS, que atualizam a situação do beneficiário sem a necessidade de ação direta. No entanto, caso nenhuma dessas atividades seja registrada ao longo de 12 meses, o sistema pode emitir um alerta solicitando a comprovação de vida.
Nesse caso, o beneficiário deve agir rapidamente para evitar o bloqueio do benefício. Portanto, manter-se ativo em serviços públicos ou manter uma rotina bancária ajuda a comprovar a condição sem esforço adicional.
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Como saber se preciso fazer a prova de vida?
Para saber se precisa realizar a prova de vida, o beneficiário deve consultar seu status no aplicativo Meu INSS ou entrar em contato pelo telefone 135. Esses canais informam se há pendência e indicam o prazo para realizar a comprovação.
O sistema também envia notificações via SMS, e-mail ou no próprio aplicativo quando não encontra nenhuma movimentação válida nos registros oficiais. Ao identificar a pendência, o segurado deve realizar imediatamente uma das atividades aceitas ou procurar orientação para resolver a situação.
Caso o INSS determine a necessidade da prova de vida e o beneficiário não realize nenhuma ação, o benefício passa por etapas de advertência, bloqueio e posterior suspensão. Essa sequência ocorre de forma gradual, com prazos definidos em cada etapa.
Durante esse processo, o segurado ainda pode regularizar a situação e evitar a perda definitiva do benefício. A orientação é não esperar a suspensão para agir, mas sim acompanhar regularmente a situação cadastral para manter tudo em dia.
Fiz a comprovação e parei de receber, e agora?
Se o beneficiário realizou a prova de vida mas ainda assim o pagamento foi interrompido, ele deve buscar imediatamente uma solução pelos canais oficiais. A recomendação é acessar o aplicativo Meu INSS ou ligar para o número 135 para verificar o motivo da suspensão.
Muitas vezes, o sistema pode apresentar falhas de atualização ou inconsistência nos dados que impedem a confirmação automática da comprovação. Nesse caso, o próprio segurado pode solicitar a reativação e apresentar a documentação comprobatória.
O sistema oferece a opção de envio digital de documentos para análise, o que agiliza o processo sem necessidade de deslocamento até uma agência. Caso o beneficiário opte pelo atendimento presencial, é necessário agendar a visita pelo Meu INSS ou pelo telefone.
Durante o atendimento, ele deve apresentar um documento de identidade com foto e, se for o caso, a documentação do representante legal. Com a regularização concluída, o INSS retoma o pagamento e pode liberar valores retroativos, caso haja saldo acumulado.
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