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Veja como tirar o novo RG e aposente seu documento antigo

O novo RG é um documento que veio para substituir o antigo, padronizando informações em todo o país que antes eram desiguais

O Registro Geral, conhecido popularmente como RG, sempre representou um dos documentos de identificação mais importantes do cidadão brasileiro. Criado há décadas, ele acompanha cada pessoa desde o nascimento e serve como base para diversos cadastros públicos e privados.

No entanto, com o avanço da tecnologia e a necessidade de modernizar os sistemas de identificação, o Governo Federal iniciou uma transformação profunda nesse formato tradicional. Essa mudança busca alinhar o país às práticas de segurança digital adotadas mundialmente.

Isso acabará promovendo mais eficiência, praticidade e confiabilidade nos registros pessoais. Em um cenário cada vez mais conectado, compreender as novas regras e características desse documento é essencial para garantir o acesso a serviços e evitar contratempos no futuro próximo.

Se você ainda não emitiu o novo RG, veja como solicitar o documento.
Se você ainda não emitiu o novo RG, veja como solicitar o documento. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Novo RG chegou: o que muda?

O novo RG, oficialmente chamado de Carteira de Identidade Nacional (CIN), substitui o antigo modelo e passa a ser o único documento de identificação válido em todo o território brasileiro até 2032. Diferente do formato anterior, a CIN adota o CPF como número único nacional.

Essa padronização resolve um problema histórico: antes, um cidadão podia ter até 27 registros distintos, um por unidade da federação. Agora, o país conta com um sistema centralizado e mais seguro, que evita duplicidades e reduz o risco de fraudes.

O documento também apresenta recursos tecnológicos avançados, como o QR Code e o código internacional MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que permite verificar a autenticidade em segundos e torna a falsificação praticamente impossível.

Além disso, a nova identidade promove mais inclusão social ao eliminar a distinção entre nome civil e nome social, garantindo respeito à diversidade. Essa mudança fortalece o direito de cada pessoa de ser reconhecida conforme sua identidade de gênero.

Principais diferenças entre o novo RG e o antigo:

  • O CPF passa a ser o número único nacional.
  • Fim da emissão estadual com múltiplos números.
  • Inclusão de QR Code e MRZ para verificação imediata.
  • Igualdade entre nome social e nome civil.
  • Disponibilidade em formato físico e digital com validade jurídica idêntica.

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Validade do novo RG

A validade do novo RG varia conforme a faixa etária do titular, respeitando o ciclo natural de mudanças físicas ao longo da vida. Para crianças de até 12 anos incompletos, o documento tem validade de cinco anos, garantindo atualizações frequentes da fotografia e dos dados.

Entre 12 e 60 anos, a validade passa a ser de dez anos, já que as alterações visuais costumam ser menores nesse período. Para pessoas com mais de 60 anos, a validade é indeterminada, assegurando praticidade e menos burocracia na renovação.

Essa diferenciação de prazos reflete o compromisso do Governo Federal com a atualização constante das informações de identidade, ao mesmo tempo em que respeita as particularidades de cada fase da vida. Além disso, a CIN centraliza todos os dados no CPF.

Isso acaba simplificando cadastros em bancos, serviços públicos, concursos e programas sociais. Com isso, o cidadão evita confusões entre documentos e garante mais agilidade na comprovação de identidade em qualquer lugar do país.

A nova identidade também representa um avanço em segurança digital. A integração com o sistema nacional de identificação impede o uso de dados falsos e facilita a verificação de informações em tempo real.

Custos de emissão

A primeira via do novo RG é gratuita, conforme a Lei Federal nº 7.116/1983. Já a segunda via possui custos variáveis conforme o estado, embora existam exceções. Em São Paulo, o valor é de R$ 55,53, com isenção para quem declarar pobreza.

Em Alagoas, o preço será de R$ 36,03 a partir de fevereiro de 2025, enquanto no Rio Grande do Sul a taxa é de R$ 95,03, com gratuidade para idosos, vítimas de roubo e pessoas em situação de vulnerabilidade. Em Santa Catarina, o valor segue a tabela estadual vigente.

No entanto, a segunda via também pode ser gratuita em situações específicas, como furto acompanhado de boletim de ocorrência, desastres naturais, desemprego prolongado ou vulnerabilidade social comprovada.

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Como e onde emitir o novo RG?

A emissão do novo RG ocorre nos Institutos de Identificação Estaduais e no Distrito Federal, com atendimento em locais como o Poupatempo, em São Paulo, ou nos postos da Polícia Civil em outras regiões.

O agendamento deve ser feito diretamente nos sites oficiais de cada estado, onde o cidadão escolhe data, horário e unidade de atendimento. Esse processo digital evita filas, aumenta a eficiência e facilita o controle das emissões.

Durante o atendimento, a equipe tira a fotografia e coleta as impressões digitais, garantindo a autenticidade das informações. Após a confecção do documento físico, o cidadão pode ativar automaticamente a versão digital no aplicativo gov.br.

Documentos que podem ajudar

Para solicitar a emissão do novo RG, o cidadão deve apresentar:

  • Certidão de nascimento ou de casamento, original ou cópia autenticada.
  • Comprovante de residência atualizado com CEP.
  • CPF regularizado junto à Receita Federal.

Esses documentos comprovam a identidade civil e asseguram a integridade dos dados registrados na Carteira de Identidade Nacional. A modernização do RG simboliza um marco na cidadania brasileira, oferecendo mais praticidade, segurança e uniformidade em um único documento.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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