Estas são as coisas que ferem os Direitos Humanos e zeram a redação do Enem
A redação do Enem é um dos itens mais importantes da prova, mas ferir os Direitos Humanos pode zerar a pontuação instantaneamente
A redação do Enem é uma das etapas mais importantes do exame, pois avalia não apenas a capacidade de argumentação e domínio da língua portuguesa, mas também o senso crítico e o respeito aos valores éticos e sociais.
Por meio do texto dissertativo-argumentativo, o candidato deve demonstrar maturidade intelectual, clareza de ideias e coerência ao propor soluções para um problema de relevância social. Além disso, o texto precisa evidenciar o compromisso com os princípios dos direitos humanos.
Assim, compreender as exigências do Inep e evitar erros que possam comprometer a pontuação é fundamental para alcançar uma boa nota na redação e garantir uma vaga em universidades públicas ou privadas.

Neste artigo, você vai ver:
O que é considerado “ferir os Direitos Humanos” na redação?
O Inep deixa claro, ano após ano, que respeitar os direitos humanos é uma exigência obrigatória na redação do Enem. Essa regra faz parte da Competência V, que avalia a proposta de intervenção apresentada pelo candidato.
O objetivo é garantir que o estudante apresente soluções éticas, respeitosas e compatíveis com os princípios fundamentais da convivência democrática. Quando o participante defende ideias que violam esses valores, ele perde pontos ou pode até receber nota zero nessa competência.
De acordo com a Cartilha de Redação do Enem 2025, o Inep reforçou o alerta sobre as condutas e ideias que configuram infração aos direitos humanos. A autarquia destaca que o exame não tolera manifestações que incentivem o ódio, a violência ou o preconceito.
Essa postura está fundamentada nas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, que valorizam a dignidade, a igualdade e o respeito à diversidade. Assim, o estudante precisa elaborar argumentos que demonstrem empatia, compreensão social e compromisso com a democracia.
Entre as principais atitudes que configuram desrespeito aos direitos humanos na redação, destacam-se:
- Defesa da tortura, mutilação, execução sumária ou qualquer forma de “justiça com as próprias mãos”;
- Incitação à violência por motivos de raça, etnia, gênero, religião, opinião política, condição física, origem geográfica ou classe social;
- Discurso de ódio direcionado a grupos sociais específicos;
- Negação de direitos garantidos pela Constituição ou tentativa de justificar discriminações;
- Propostas que contrariem os princípios de igualdade e dignidade humana.
Esses critérios não têm caráter subjetivo, pois se baseiam no artigo 3º da Resolução nº 1/2012, documento que orienta a educação brasileira no respeito às diversidades e na promoção de uma sociedade mais justa e democrática.
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Outras situações que zeram a redação
Além de desrespeitar os direitos humanos, existem outras falhas graves que podem levar à anulação total da redação. O Inep especifica esses casos para que o participante compreenda a importância de seguir todas as normas do exame e evite erros que prejudiquem sua nota final.
Uma das situações mais recorrentes é o desvio completo do tema proposto, quando o candidato escreve sobre um assunto diferente daquele indicado na prova. Isso demonstra falta de atenção e desconexão com o propósito da avaliação, resultando em nota zero.
Outra causa comum de anulação é a entrega da folha de redação em branco ou a presença de trechos deliberadamente desconectados do tema, como piadas, desenhos, hinos, músicas ou palavras ofensivas. Esses elementos comprometem o caráter formal do texto.
Além disso, demonstram desrespeito às regras da avaliação. Além disso, a redação também é anulada quando o participante copia trechos da coletânea de textos motivadores sem apresentar argumentos próprios, o que indica ausência de autoria e de reflexão crítica.
De forma resumida, os principais motivos que levam ao zeramento da redação são:
- Fuga completa do tema proposto;
- Texto com menos de sete linhas escritas;
- Cópia integral ou parcial dos textos motivadores;
- Linguagem ofensiva, inadequada ou com teor discriminatório;
- Presença de desenhos, marcas ou sinais de identificação;
- Redação entregue em branco;
- Defesa de ideias que ferem os direitos humanos.
Essas regras reforçam a importância de planejamento, concentração e revisão cuidadosa antes da entrega. Assim, o participante garante que sua produção textual esteja dentro dos padrões exigidos e evite penalizações que comprometam seu desempenho.
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Cronograma Enem 2025
O Inep já divulgou o cronograma oficial do Enem 2025, permitindo que os candidatos se organizem com antecedência para todas as etapas do exame. Manter-se atento às datas é essencial para não perder prazos e garantir a participação nas provas.
O processo de inscrição, o pagamento da taxa e os pedidos de atendimento especializado são fases fundamentais que exigem atenção. A seguir, estão listadas as principais datas do calendário:
- Inscrições: de 26 de maio a 13 de junho de 2025;
- Pagamento da taxa: até 18 de junho de 2025;
- Pedido de atendimento especializado e nome social: até 13 de junho;
- Divulgação do resultado do atendimento especializado: 20 de junho;
- Prazo para recurso: de 23 a 27 de junho;
- Resultado do recurso: 4 de julho;
- Provas regulares: 9 e 16 de novembro de 2025;
- Provas em Belém, Ananindeua e Marituba (PA): 30 de novembro e 7 de dezembro.
Seguir o cronograma e se preparar com antecedência é essencial para conquistar um bom desempenho, especialmente na redação, que tem peso significativo no resultado final. Planejar o estudo, revisar as competências exigidas e praticar a escrita aumentam as chances de alcançar uma nota alta.
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