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CNH sem autoescola garante economia de até 80%: saiba detalhes

A partir deste ano, quem quiser tirar a CNH não precisa mais se preocupar com a autoescola, que aumentava os valores absurdamente

A CNH representa um dos documentos mais importantes para milhões de brasileiros, porque garante autonomia, amplia oportunidades de trabalho e facilita a mobilidade diária em diferentes regiões do país. Entretanto, o processo tradicional de obtenção desse documento envolve custos elevados.

Fora a burocracia intensa e uma estrutura que muitas pessoas não conseguem acessar, especialmente aquelas com menor renda. Dessa forma, cresce a necessidade de entender transformações que modernizam esse sistema.

Mudanças recentes do governo prometem alterar profundamente a forma como o candidato se prepara. Assim, acompanhar essas alterações se torna indispensável para quem deseja iniciar o procedimento, planejar os gastos e compreender como o novo modelo pode ampliar o acesso ao documento.

Veja como a CNH sem autoescola vai funcionar.
Veja como a CNH sem autoescola vai funcionar. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Como a CNH sem autoescola vai funcionar?

A proposta do governo reformula totalmente o processo de formação de condutores e permite que o candidato escolha livremente onde e como estudar, o que amplia de forma significativa a acessibilidade. A medida elimina a obrigatoriedade das aulas presenciais em autoescolas.

Para isso, cria alternativas que incluem estudo autônomo, instrutores independentes credenciados ou, se preferir, os Centros de Formação de Condutores. Além disso, o governo pretende implementar essas mudanças por meio de portarias, o que acelera o processo e dispensa aprovação legislativa.

O candidato continuará obrigado a realizar tanto a prova teórica quanto a prova prática, o que mantém o nível de exigência e garante que todos passem pelas etapas essenciais da formação de um condutor. No entanto, as aulas deixam de exigir carga horária mínima.

Isso oferece flexibilidade e reduz o tempo gasto pelos futuros motoristas durante o processo. Dessa maneira, o candidato ganha autonomia total para organizar seus estudos e buscar recursos digitais, presenciais ou híbridos de acordo com sua necessidade.

Dados recentes mostram que mais da metade da população não tem CNH e que aproximadamente dezoito milhões dirigem sem documentação. Portanto, o governo defende que a flexibilização cria alternativas reais para quem deseja regularizar sua situação de forma legal.

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Novo processo de emissão do documento

O novo formato da CNH estabelece mudanças práticas que reestruturam o início e o andamento de todo o processo. As principais etapas incluem:

• Abertura do processo no site da Senatran ou pela Carteira Digital de Trânsito.
• Escolha entre estudo autônomo, autoescola ou instrutor independente.
• Aulas teóricas presenciais, digitais ou híbridas, conforme decisão do candidato.
• Realização obrigatória da prova teórica e da prova prática.
• Credenciamento dos instrutores autônomos nos Detrans, com cursos digitais específicos.
• Flexibilização estendida também para categorias C, D e E.

Esse novo conjunto de passos permite que o candidato assuma controle sobre sua própria formação, porque elimina barreiras tradicionais e substitui o modelo rígido por um formato dinâmico. Ele também impulsiona a concorrência entre os serviços de formação.

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Redução de custo da CNH

O governo prevê uma redução significativa no custo total da CNH, porque o novo processo diminui a dependência das autoescolas e reduz despesas das aulas obrigatórias. Hoje, o valor médio ultrapassa três mil e duzentos reais, e a maior parte desse gasto corresponde aos serviços oferecidos pelos CFCs.

Além disso, a medida enfrenta resistência de entidades do setor, já que a Federação Nacional das Autoescolas afirma que recorrerá à Justiça para impedir a mudança. No entanto, o Ministério dos Transportes sustenta que a ampliação da concorrência estimula melhorias e reduz abusos.

A mudança deve começar a valer ainda neste mês, logo após a votação do Contran e a assinatura da portaria final. Assim que publicada, a flexibilização passa a valer em todo o território nacional, e o novo modelo de formação substitui imediatamente o sistema tradicional.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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