Carteira de identidade antiga não vai ter validade? Entenda o comunicado do governo
A carteira de identidade mudou muito ao longo dos anos. Agora, uma nova versão está substituindo a antiga, que se tornou obsoleta.
A carteira de identidade exerce um papel fundamental na vida de qualquer cidadão. Por meio desse documento, é possível comprovar a identidade de uma pessoa em diversas situações do cotidiano, como abertura de contas bancárias, matrículas escolares, atendimento em serviços públicos e até em viagens.
Além disso, a identidade garante o acesso a direitos e deveres civis, funcionando como um instrumento de cidadania e pertencimento social. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a padronização e segurança dos documentos civis tornam-se ainda mais importantes.
Por essa razão, a modernização do modelo de carteira de identidade, promovida pelo governo federal, representa uma transformação significativa que impacta milhões de brasileiros em diferentes faixas etárias e regiões do país.

Neste artigo, você vai ver:
Governo emite comunicado sobre nova carteira de identidade
O governo federal anunciou oficialmente a substituição da antiga carteira de identidade pelo novo modelo, chamado Carteira de Identidade Nacional (CIN). Essa iniciativa busca uniformizar o processo de identificação civil em todo o território nacional, promovendo uma atualização tecnológica e funcional.
Com o lançamento da CIN, os cidadãos devem se preparar para a transição, que ocorrerá de maneira gradual até 2032, quando o novo modelo se tornará obrigatório. Essa decisão pretende oferecer mais segurança, confiabilidade e integridade aos dados de identificação da população.
A principal motivação para essa mudança está relacionada à necessidade de eliminar fraudes e inconsistências nos registros públicos. Até então, uma mesma pessoa poderia possuir diferentes números de Registro Geral (RG), dependendo do estado onde o documento era emitido.
Essa falta de unificação dificultava o controle e favorecia práticas irregulares, comprometendo a eficiência dos serviços públicos e a integridade das informações. Ao utilizar exclusivamente o número do CPF como base para a nova identidade, o governo elimina essa duplicidade.
Embora a substituição da identidade não ocorra de forma imediata, o governo reforça a importância de que a população não deixe para a última hora. A validade da identidade antiga se estende até fevereiro de 2032, mas recomenda-se que os brasileiros façam a troca o quanto antes.
Isso principalmente para aproveitar os benefícios da nova tecnologia e evitar transtornos futuros. A medida integra um processo mais amplo de modernização dos documentos públicos, alinhado com práticas internacionais de segurança e controle civil.
O que muda na carteira de identidade nova em relação à anterior?
Com a nova carteira de identidade, o Brasil adota um modelo que prioriza a padronização nacional e a segurança digital. Diferente da versão anterior, o novo documento utiliza exclusivamente o número do CPF como identificador principal, eliminando a possibilidade de múltiplos registros estaduais.
Essa mudança não apenas simplifica os sistemas administrativos, mas também promove maior transparência e confiabilidade na identificação do cidadão. Assim, torna-se mais difícil a ocorrência de fraudes documentais, fortalecendo o sistema público e a proteção dos dados individuais.
Outro diferencial importante da CIN está na incorporação de recursos tecnológicos que aprimoram a segurança e a funcionalidade do documento. Entre essas inovações, destaca-se a inclusão de um QR Code, que permite a verificação instantânea da autenticidade por meio de smartphones.
Essa ferramenta facilita a conferência do documento por autoridades e instituições, além de permitir a consulta rápida sobre possíveis registros de furto ou extravio. O novo modelo também traz o código MRZ, utilizado em passaportes internacionais, o que viabiliza o uso da carteira em viagens no exterior.
Além disso, a emissão do novo documento está disponível em diferentes formatos, adaptando-se às necessidades e preferências da população. A versão digital, acessível por aplicativo do governo, oferece praticidade e gratuidade, assim como a opção em papel.
Já o modelo físico em policarbonato, que apresenta maior durabilidade, pode ter custo variável, conforme a legislação de cada estado. A primeira via do documento e suas renovações continuam gratuitas, desde que solicitadas nas versões básicas.
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Como emitir o novo RG?
A emissão da nova carteira de identidade já está disponível em quase todo o território nacional. Desde janeiro de 2025, a CIN pode ser solicitada em 25 estados e no Distrito Federal. Apenas o estado de Roraima ainda não iniciou o processo de emissão.
Para solicitar o novo documento, o cidadão deve dirigir-se a uma unidade da Secretaria de Segurança Pública do estado em que reside ou deseja ser atendido. Esse procedimento garante que o sistema local esteja integrado ao modelo nacional e pronto para emitir o documento conforme as novas diretrizes.
Ao procurar o serviço, o cidadão deverá apresentar um documento de comprovação civil, que pode ser a certidão de nascimento ou casamento. Ambas as opções são aceitas nas versões físicas e digitais, o que facilita o atendimento e reduz a burocracia.
A recomendação do governo é que todos os brasileiros, independentemente da idade, busquem a substituição do documento antigo o quanto antes. Além de prevenir contratempos futuros, essa antecipação permite o acesso imediato aos benefícios da nova identidade.
Documentos necessários
- Certidão de nascimento (física ou digital)
- Certidão de casamento (física ou digital, se for o caso)
- CPF (caso não conste nos documentos anteriores)
- Comprovante de residência (dependendo do estado)
- Documento oficial com foto (em alguns casos, para atualização de dados)
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