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Benefício exclusivo para agricultores: Garantia Safra paga até 6 parcelas de R$ 1,2 mil por ano!

O programa Garantia Safra é um dos benefícios mais importantes para agricultores brasileiros, ajudando em períodos de grande estiagem.

Os pequenos agricultores desempenham papel estratégico na produção de alimentos e no abastecimento das cidades brasileiras, especialmente em regiões rurais e semiáridas. Ao cultivar itens como feijão, milho e arroz, eles garantem segurança alimentar e movimentam economias locais.

Contudo, essa produção frequentemente sofre com os impactos de eventos climáticos como estiagens prolongadas ou chuvas em excesso. Para proteger esses agricultores e assegurar sua permanência no campo, o governo criou o programa Garantia Safra.

Esse benefício funciona como uma rede de proteção para agricultores familiares que perdem parte significativa de suas colheitas devido a fatores climáticos. Em 2025, novas propostas em tramitação na Câmara dos Deputados buscam ampliar o acesso e tornar mais eficiente o repasse do auxílio.

O Garantia Safra é um benefício importante para os agricultores. Saiba como ele funciona.
O Garantia Safra é um benefício importante para os agricultores. Saiba como ele funciona. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

O que é o Garantia Safra?

O Garantia Safra é um benefício voltado exclusivamente aos agricultores familiares que cultivam em áreas de até quatro módulos fiscais e que possuem renda bruta familiar mensal de até 1,5 salário mínimo. O programa tem como objetivo compensar perdas causadas por eventos climáticos extremos.

A iniciativa protege principalmente os pequenos produtores em situação de vulnerabilidade climática. Para participar, o agricultor deve se inscrever no programa, pagar uma contribuição simbólica e ter seu município habilitado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O benefício prevê o pagamento de até R$ 1.200 por família, dividido em seis parcelas mensais de R$ 200. Esse auxílio busca amenizar o impacto financeiro da perda de safra e garantir o sustento das famílias até o próximo ciclo de plantio.

Atualmente, o recebimento do valor está condicionado à comprovação de perda de pelo menos 50% da produção das principais culturas de subsistência. Entre os produtos considerados estão feijão, milho, arroz, mandioca e algodão, fundamentais para o abastecimento alimentar local e nacional.

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Quando é possível ter acesso a ele?

Para ter acesso ao Garantia Safra, o agricultor precisa ter aderido ao programa antes do início da safra e cumprir todos os critérios estabelecidos. A concessão do benefício ocorre quando o município é incluído em situação de perda comprovada, o que antes exigia vistoria técnica detalhada.

No entanto, o novo projeto aprovado na Câmara propõe a simplificação desse processo, com base em indicadores climáticos e relatórios técnicos padronizados. Caso sancionado, o texto garantirá mais agilidade no repasse do benefício, principalmente em regiões afetadas por secas severas ou enchentes.

A proposta também prevê que o pagamento seja realizado diretamente pelos municípios, desde que respeitadas as normas estabelecidas em lei. Com isso, espera-se maior descentralização na execução e um alcance mais eficaz do programa.

A tramitação do texto segue em caráter conclusivo e ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, além de aprovação no Senado Federal. Caso não haja alterações, poderá seguir para sanção presidencial ainda neste ano.

Como funciona o pagamento do Garantia Safra?

O pagamento do Garantia Safra ocorre em seis parcelas mensais, depositadas diretamente na conta do agricultor familiar. O valor total do benefício é de R$ 1.200 por ano, o que ajuda a manter o sustento da família afetada pela perda da safra.

O agricultor pode sacar o valor em agências da Caixa Econômica Federal, terminais de autoatendimento ou casas lotéricas, mediante apresentação do Cartão Cidadão. A liberação ocorre somente após a verificação dos critérios exigidos, que agora poderão ser simplificados pela nova proposta em discussão.

Além disso, os recursos são garantidos por um fundo específico, alimentado com contribuições dos próprios agricultores, dos municípios, dos estados e da União. Essa estrutura de financiamento compartilhado fortalece o compromisso de todos os entes federativos com a agricultura familiar.

O agricultor paga uma taxa simbólica no momento da adesão, e o restante é complementado pelas demais esferas governamentais. Dessa forma, o programa se mantém financeiramente viável e funcional mesmo em períodos de crise climática mais intensa.

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Como funciona a atualização no programa?

Para continuar recebendo o benefício nos anos seguintes, o agricultor deve atualizar seu cadastro junto ao órgão responsável pela agricultura familiar no município. Essa atualização envolve a apresentação de documentos como comprovante de residência, declaração de renda e dados sobre a área cultivada.

Também é necessário confirmar a continuidade da atividade rural e declarar as culturas plantadas. O agricultor que não atualizar suas informações corre o risco de ser excluído do programa no ciclo seguinte, então é bom manter os dados em dia.

A atualização cadastral deve ocorrer anualmente, antes do início do novo período de plantio. Municípios participantes também precisam renovar sua adesão ao programa e informar a previsão de área plantada e o número de agricultores aptos.

A participação ativa dos gestores municipais é essencial para garantir que as famílias sejam incluídas e beneficiadas corretamente. Além disso, o acompanhamento técnico local contribui para o monitoramento das condições climáticas e da produtividade agrícola da região.

Desenrola Rural também é benefício para agricultores

Instituído em fevereiro de 2025 pelo Decreto 12381, o Desenrola Rural oferece a possibilidade de regularização de débitos com descontos que podem chegar a até 96%, principalmente em dívidas do Pronaf para reestruturar negócios afetados pelas dívidas.

A iniciativa atende agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades quilombolas e povos tradicionais. Ao regularizar sua situação, esses produtores passam a ter mais oportunidades de financiamento, aquisição de insumos e contratação de assistência técnica.

O foco está em estimular a produção sustentável de alimentos, fortalecer o mercado local e reduzir os impactos econômicos das dívidas acumuladas nos últimos anos. O Desenrola Rural atua de forma complementar ao Garantia Safra, promovendo proteção contra perdas, mas também inclusão produtiva.

Para aderir ao programa, o agricultor deve procurar uma agência bancária credenciada e apresentar os documentos da dívida. O atendimento é realizado de forma presencial, com análise da situação e proposta de renegociação.

Em muitos casos, os bancos aplicam descontos expressivos sobre juros e multas, tornando a negociação mais acessível. O Desenrola Rural, portanto, representa mais uma estratégia do governo para garantir o fortalecimento da agricultura familiar e sua continuidade como pilar da segurança alimentar do país.

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