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Auxílio-doença negado? Saiba como recorrer e tente novamente!

Em certas situações, o pedido de auxílio-doença pode ser negado pelo INSS, o que não quer dizer que o segurado deva parar de tentar solicitar

O auxílio-doença ocupa posição central na proteção social brasileira, porque garante renda ao trabalhador que precisa se afastar temporariamente devido a doença ou acidente. Muitos segurados conheçam a existência desse benefício.

Entretanto, poucos entendem suas regras, suas exigências e os motivos que podem levar à negativa. Além disso, a análise depende diretamente de documentação adequada e da coerência entre laudos, exames e histórico clínico, o que torna o processo ainda mais técnico.

Dessa forma, torna-se essencial compreender como funciona o auxílio-doença e, sobretudo, saber agir de maneira estratégica quando o INSS recusa o pedido. Assim, conhecer os procedimentos corretos fortalece o segurado e aumenta significativamente as chances de concessão futura.

Quem tem o auxílio-doença negado precisa tomar alguns cuidados. Veja o que fazer para pedir de novo.
Quem tem o auxílio-doença negado precisa tomar alguns cuidados. Veja o que fazer para pedir de novo. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Auxílio-doença negado, o que fazer?

A negativa do auxílio-doença sempre causa preocupação, porém o segurado pode reverter a decisão quando age com organização e segue as etapas recomendadas por especialistas. Portanto, é bom compreender o motivo da recusa, reunir provas médicas consistentes e recorrer dentro do prazo.

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Entenda o motivo da negativa

O segurado precisa identificar imediatamente por que o INSS rejeitou o auxílio-doença, e isso exige a leitura completa do comunicado emitido após a perícia. Em grande parte dos casos, a recusa ocorre porque o perito conclui que o segurado não apresenta incapacidade no momento da avaliação.

Isso, muitas vezes, não corresponde à realidade clínica do paciente. Além disso, a falta de laudos recentes, a ausência de exames e até inconsistências entre documentos reforçam a negativa. Portanto, avaliar cuidadosamente cada detalhe ajuda a definir o passo seguinte com precisão.

Reúna documentação médica consistente

O segurado deve fortalecer o processo com documentação médica detalhada, pois provas robustas aumentam a chance de reverter a recusa. Assim, o trabalhador precisa obter laudos atualizados que descrevam sintomas, limitações e impacto da doença na rotina, além de exames.

Também é essencial juntar relatórios sobre evolução clínica e atestados que indiquem necessidade de afastamento laboral. Portanto, reunir um conjunto sólido de documentos cria base técnica capaz de influenciar positivamente na nova análise.

Faça o recurso administrativo ou busque a via judicial

O recurso administrativo representa o primeiro caminho após a negativa, e o segurado deve apresentá-lo em até 30 dias pelo Meu INSS. Assim, a carta de recurso precisa explicar pontos ignorados na perícia e incluir toda a documentação reforçada.

No entanto, como o procedimento pode levar mais de um ano, muitos segurados optam por acionar a Justiça quando precisam de solução mais rápida. Dessa maneira, um advogado previdencialista pode solicitar perícia judicial, acompanhar o processo e garantir que o segurado não permaneça desamparado.

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Como o auxílio-doença funciona?

O auxílio-doença segue regras específicas que determinam quem pode solicitar o benefício, como comprovar incapacidade e de que forma o INSS avalia cada caso. Assim, o segurado precisa manter qualidade de segurado, cumprir carência mínima e apresentar documentação completa.

Além disso, como a perícia representa o ponto decisivo, o trabalhador deve comparecer bem preparado, com exames recentes e histórico clínico organizado. Dessa forma, entender o funcionamento do benefício reduz erros e aumenta a probabilidade de aprovação.

Regras básicas do benefício

O auxílio-doença exige carência mínima de 12 contribuições mensais, e o segurado precisa comprovar incapacidade temporária para sua atividade habitual. Além disso, o trabalhador deve manter vínculo previdenciário ativo, o que ocorre quando contribui regularmente ou está dentro do período de graça.

Perícia e comprovação de incapacidade

A perícia médica define a concessão do auxílio-doença, porque o perito avalia documentos, exames e condições clínicas do segurado. Portanto, o trabalhador deve apresentar provas consistentes, explicar sintomas com clareza e fornecer laudos que detalhem as limitações.

Manutenção e acompanhamento do benefício

Após a concessão do auxílio-doença, o segurado deve acompanhar o benefício pelo Meu INSS e manter documentação atualizada. Como o INSS pode solicitar nova perícia a qualquer momento, o segurado precisa continuar em acompanhamento médico e guardar todos os relatórios.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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