Jovem Aprendiz cria 710 mil vagas de emprego; veja como participar
O programa Jovem Aprendiz continua fazendo com que jovens tenham acesso ao mercado de trabalho mesmo sem experiência prévia
O programa Jovem Aprendiz se firmou como uma das iniciativas mais importantes de inserção profissional e inclusão social no Brasil. Ele foi criado para conectar educação e trabalho, já que muitos jovens não têm acesso ao primeiro emprego de forma simples.
Assim, ele abre portas para milhares de jovens que buscam a primeira experiência no mercado, garantindo aprendizado técnico e formação cidadã. A política pública, sustentada por lei federal, promove uma transição equilibrada entre a vida escolar e o início da carreira.
Além de transformar o futuro de milhões de brasileiros, o programa contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, ao capacitar mão de obra qualificada e estimular o comprometimento social das organizações. Em 2025, os números do Jovem Aprendiz mostram resultados expressivos.

Neste artigo, você vai ver:
Mais de 710 mil pessoas estão no Jovem Aprendiz
O número de jovens aprendizes alcançou novo recorde nacional, somando 710.875 participantes ativos no mercado de trabalho. Esse crescimento reflete o fortalecimento da política de aprendizagem profissional, que oferece oportunidades concretas a adolescentes e jovens vulneráveis.
Somente em setembro, o saldo positivo foi de 15.357 novos contratos, demonstrando o impacto direto da iniciativa na geração de emprego e renda. O setor de Serviços liderou as contratações, seguido pela Indústria, Comércio, Construção Civil e Agropecuária.
Entre janeiro e setembro, o país registrou 111.976 novas contratações, consolidando um ritmo consistente de expansão. A Indústria se destacou com mais de 42 mil vagas abertas, fortalecendo sua atuação na formação técnica e prática de jovens talentos.
O avanço contínuo do Jovem Aprendiz está diretamente ligado ao compromisso governamental em garantir oportunidades iguais e trabalho decente para a juventude. Em todos os meses de 2025, o programa apresentou saldo positivo de inserções, comprovando sua relevância.
Com 25 anos de existência, a Lei da Aprendizagem já transformou a vida de milhões de jovens brasileiros, unindo o aprendizado à cidadania. Essa política pública se consolidou como um dos pilares da inclusão produtiva.
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Como o Jovem Aprendiz funciona?
O programa Jovem Aprendiz foi criado pela Lei nº 10.097, de 2000, que completa 25 anos em 2025. Essa legislação determina que todas as empresas de médio e grande porte devem destinar de 5% a 15% de suas vagas a aprendizes, garantindo a inclusão de jovens no ambiente corporativo.
O objetivo é oferecer formação profissional e inserção no mercado formal, com direitos trabalhistas e acompanhamento educacional. O público-alvo do programa abrange jovens entre 14 e 24 anos matriculados em cursos de qualificação profissional credenciados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O modelo de aprendizagem combina formação teórica e prática, permitindo que o estudante aplique no ambiente de trabalho o que aprende nas aulas. O contrato do aprendiz pode durar até dois anos, com jornada reduzida de até seis horas diárias, o que facilita a conciliação entre estudo e emprego.
Além da remuneração proporcional ao salário mínimo por hora trabalhada, o jovem aprendiz recebe benefícios trabalhistas garantidos por lei, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com alíquota de 2%, 13º salário, vale-transporte e férias coincidentes com o período escolar.
Cursos além da oportunidade de emprego
O Jovem Aprendiz vai além do simples ingresso em uma empresa. Os cursos são ministrados por instituições credenciadas e abordam conteúdos que variam conforme o setor em que o aprendiz atua, como administração, comércio, indústria, tecnologia e serviços.
Essas capacitações são gratuitas e representam um dos grandes diferenciais do programa. Ao unir teoria e prática, o jovem adquire uma base sólida que o diferencia no mercado de trabalho e aumenta suas chances de efetivação após o término do contrato.
Muitas empresas utilizam o período de aprendizagem como uma etapa de treinamento, identificando talentos que podem ser incorporados ao quadro permanente. Dessa forma, o programa cumpre um papel estratégico na construção de carreiras e na geração de emprego de longo prazo.
Os cursos, portanto, não são apenas complementares, mas essenciais à proposta do programa. Eles garantem que o Jovem Aprendiz receba uma formação alinhada às demandas do mercado e às transformações tecnológicas.
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Quais as regras para ser Jovem Aprendiz?
Para participar do programa, é necessário ter entre 14 e 24 anos e estar matriculado no ensino fundamental, médio ou em curso técnico equivalente. Jovens em situação de vulnerabilidade social e inscritos em programas assistenciais, como o Bolsa Família, também podem participar.
O aprendiz firma contrato com duração máxima de dois anos, período em que recebe acompanhamento e avaliação de desempenho. Durante esse tempo, ele deve manter a frequência escolar e o bom comportamento, além de cumprir as exigências de formação teórica e prática.
Caso o estudante abandone a escola ou descumpra as regras, o contrato pode ser encerrado. Essas condições reforçam o compromisso com a educação e o aprendizado contínuo, pilares centrais do programa.
As empresas, por sua vez, devem oferecer um ambiente de trabalho seguro, educativo e adaptado às necessidades do jovem. O empregador tem o dever de garantir a carga horária compatível e proporcionar experiências que contribuam para o desenvolvimento profissional.
Como participar do programa?
O processo de ingresso no Jovem Aprendiz é simples e acessível. O candidato deve buscar informações em empresas participantes ou instituições de ensino parceiras do Ministério do Trabalho. Diversas oportunidades são divulgadas em plataformas oficiais, sites de recrutamento e programas estaduais.
Após se inscrever, o jovem passa por um processo seletivo que pode incluir entrevistas, testes de conhecimento e análise de perfil. Quando aprovado, o participante assina contrato de aprendizagem, que garante seus direitos trabalhistas e previdenciários.
O vínculo é formal, registrado na Carteira de Trabalho, e assegura ao jovem todos os benefícios previstos em lei. Durante o período de atuação, o aprendiz recebe acompanhamento constante, tanto da instituição formadora quanto da empresa contratante.
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