Cadastro Único

Cadastro no CadÚnico 2026: tudo o que você precisa saber para conseguir benefícios

O registro no CadÚnico em 2026 passará por algumas mudanças, por isso é importante ficar atento às novas regras

O Cadastro Único para Programas Sociais, conhecido como CadÚnico, é uma das principais ferramentas de inclusão social no Brasil e desempenha um papel fundamental na identificação e na organização de informações sobre famílias em situação de vulnerabilidade.

Ele permite que o governo compreenda melhor o perfil socioeconômico da população de baixa renda e desenvolva políticas públicas mais eficientes e direcionadas. Ele facilita o acesso a programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

O CadÚnico fortalece a rede de proteção social e contribui para reduzir desigualdades históricas no país. Por isso, conhecer suas regras, entender como se inscrever e descobrir os benefícios disponíveis é essencial para quem busca apoio e oportunidades para melhorar de vida.

Se você quer se inscrever no CadÚnico, veja como fazer isso.
Se você quer se inscrever no CadÚnico, veja como fazer isso. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Quais as regras de registro no CadÚnico?

O CadÚnico foi criado pelo Governo Federal para reunir informações detalhadas sobre famílias de baixa renda em todo o país. Ele é mantido em parceria com as prefeituras, que ficam responsáveis por realizar os cadastros e atualizar os dados periodicamente.

A inscrição é gratuita e obrigatória para quem deseja participar de programas sociais que exigem comprovação de renda e situação familiar. Dessa forma, o cadastro se tornou um instrumento estratégico de inclusão e planejamento, permitindo que os benefícios cheguem a quem realmente precisa.

Para se inscrever, a família precisa atender a critérios de renda específicos. O limite é de até meio salário-mínimo por pessoa, o que atualmente corresponde a cerca de R$ 759 mensais. Famílias que vivem com renda total inferior a três salários-mínimos também podem participar.

Pessoas que moram sozinhas, conhecidas como famílias unipessoais, também podem se cadastrar, mas precisam comprovar sua situação por meio de documentação válida. Esse controle evita fraudes e assegura que os recursos públicos sejam distribuídos de forma justa e transparente.

Além disso, é importante destacar que o CadÚnico não é apenas uma base de dados, mas uma ferramenta viva que exige atualização constante. Por isso, manter as informações corretas é essencial para continuar tendo acesso aos programas sociais.

Alterações na renda familiar, endereço, número de membros da casa ou estado civil devem ser comunicadas imediatamente para evitar o bloqueio dos benefícios. Essa atualização periódica garante que o governo acompanhe a realidade das famílias e distribua o auxílio de forma mais eficiente.

Regras de manutenção

A manutenção do CadÚnico depende da responsabilidade do beneficiário em manter os dados atualizados. O governo recomenda que a família revise as informações a cada dois anos ou sempre que ocorrer uma mudança significativa na estrutura familiar.

Isso inclui dados como nascimento, falecimento ou nova fonte de renda. Caso as informações estejam desatualizadas, o sistema pode suspender temporariamente o acesso aos programas vinculados até que a situação seja regularizada.

As prefeituras, por sua vez, têm o papel de convocar os beneficiários quando identificam inconsistências nos cadastros. Esse processo é conhecido como “revisão cadastral” e serve para garantir a veracidade dos dados. Além disso, quem muda de cidade deve refazer o cadastro no novo município.

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Como se inscrever no CadÚnico?

Para realizar a inscrição no CadÚnico, é necessário comparecer pessoalmente a um posto de atendimento oficial, geralmente localizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Algumas prefeituras também oferecem atendimento em locais parceiros, como escolas e secretarias municipais.

O processo começa com o agendamento de uma entrevista presencial, conduzida por um técnico social capacitado, que registrará todas as informações sobre a composição familiar, renda, escolaridade, endereço e condições de moradia.

Durante a entrevista, o responsável familiar precisa responder com clareza e fornecer dados de todos os integrantes da casa. Esse responsável deve ter pelo menos 16 anos e preferencialmente ser mulher, já que o cadastro prioriza o nome da mãe como referência da família.

O preenchimento incorreto de informações pode gerar inconsistências e atrasar o acesso aos benefícios. Por isso, a transparência é fundamental durante todo o processo. Após a conclusão da entrevista, os dados são enviados para a base nacional do CadÚnico, administrada pelo MDS.

Documentos necessários

Para se inscrever, o responsável familiar deve apresentar:

  • Documento de identificação com foto;
  • CPF ou título de eleitor;
  • Comprovante de endereço atualizado;
  • Certidão de nascimento ou casamento de todos os membros;
  • Carteira de trabalho ou outro documento que comprove renda, se houver.

Esses documentos garantem a verificação de identidade e evitam duplicidade no sistema. A ausência de qualquer item pode impedir a conclusão do cadastro, portanto, é importante organizar tudo antes de comparecer ao CRAS.

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Quais benefícios posso conseguir pelo CadÚnico?

O CadÚnico funciona como porta de entrada para diversos programas sociais e benefícios oferecidos pelo Governo Federal, pelos estados e pelos municípios. Ao se cadastrar, a família passa a ter acesso a políticas de assistência, moradia, educação e energia, que melhoram a qualidade de vida.

Entre os principais benefícios estão:

  • Bolsa Família: voltado a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa, o programa garante repasses mensais para alimentação, educação e saúde, desde que os beneficiários mantenham as crianças na escola e atualizem a vacinação.
  • Tarifa Social de Energia Elétrica: oferece desconto na conta de luz para famílias de baixa renda cadastradas, ajudando a reduzir os custos domésticos.
  • Minha Casa Minha Vida: possibilita o acesso a moradias populares com condições de financiamento facilitadas e subsídios para quem mais precisa.
  • Isenção de taxas em concursos públicos: garante que famílias de baixa renda participem de processos seletivos sem arcar com os custos de inscrição.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): assegura um salário mínimo mensal a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.

Esses benefícios mostram como o CadÚnico atua como ferramenta essencial de inclusão social, ampliando oportunidades e fortalecendo a cidadania de milhões de brasileiros.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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