Senado aprova medidas para ajudar jovens a conquistarem o primeiro emprego
A maior dificuldade entre os jovens é encontrar o primeiro emprego, já que grande parte das oportunidades exige experiência prévia.
Encontrar o primeiro emprego sempre representou um desafio para a maioria dos jovens brasileiros. Embora muitos possuam disposição, vontade de aprender e até formação acadêmica ou técnica, as barreiras impostas pelo mercado de trabalho dificultam a conquista da primeira oportunidade.
Empresas exigem experiência prévia, mas poucos conseguem iniciar sua trajetória sem que alguém lhes ofereça uma chance inicial. Essa realidade gera um ciclo de dificuldades, em que a falta de vivência prática impede o acesso a vagas. Ao mesmo tempo, a ausência de emprego reduz perspectivas de futuro.
Nesse cenário, políticas públicas que estimulam a inclusão juvenil ganham destaque, já que buscam reduzir desigualdades, incentivar empresas e abrir portas para milhares de jovens em busca de uma colocação formal.

Neste artigo, você vai ver:
Senado aprova medida para ajudar jovens com o primeiro emprego
O Senado aprovou recentemente uma medida que cria condições especiais para jovens que buscam o primeiro emprego. Essa decisão surgiu como resposta a uma demanda urgente: combater o alto índice de desemprego juvenil, que continua sendo um dos grandes problemas sociais no Brasil.
O projeto recebeu o nome de Lei Bruno Covas, em homenagem ao ex-prefeito de São Paulo falecido em 2021. A proposta estabelece incentivos tanto para os candidatos quanto para as empresas contratantes, que também ganham com o projeto.
Desse modo, os dois lados são beneficiados, já que os jovens ganham acesso a oportunidades e as empresas recebem estímulos fiscais para ampliar contratações. Essa combinação fortalece o vínculo entre crescimento econômico e inclusão social.
Outro ponto relevante da medida está na ênfase em criar contratos mais flexíveis e acessíveis. As empresas terão condições diferenciadas para contratar pessoas até 29 anos que buscam a primeira oportunidade com carteira assinada.
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O que mudou com a decisão?
Uma das principais mudanças trazidas pela decisão é a possibilidade de flexibilização na forma de contratação. Antes, os jovens enfrentavam barreiras maiores devido às exigências de experiência e às restrições legais.
Agora, o novo modelo permite contratos que variam de seis a vinte e quatro meses, com possibilidade de renovação e até de efetivação permanente. Essa abertura cria um ambiente mais favorável para que empresas testem talentos e, ao mesmo tempo, os jovens adquiram aprendizado prático.
Outro ponto de destaque é a ampliação da faixa etária atendida pela medida. Jovens entre dezoito e vinte e nove anos passam a se beneficiar diretamente das novas regras, desde que nunca tenham trabalhado com carteira assinada.
Além disso, a decisão representa um avanço na tentativa de reduzir o abismo entre qualificação e oportunidade. Muitos jovens possuem diplomas ou estão matriculados em cursos, mas não conseguem transformar esse conhecimento em prática.
Ao facilitar o acesso a contratos de trabalho formais, a medida contribui para aproximar a realidade acadêmica da vivência profissional, gerando impactos positivos tanto para a economia quanto para a sociedade.
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Quais as regras para que jovens encontrem o primeiro emprego?
Para que o jovem seja contratado dentro das condições previstas na Lei Bruno Covas, ele deve atender a requisitos específicos que definem sua elegibilidade. Essas regras foram pensadas para garantir que as oportunidades cheguem a quem realmente precisa iniciar sua jornada no mercado formal.
Entre as exigências, destacam-se:
- O jovem deve ter entre dezoito e vinte e nove anos e nunca ter tido vínculo formal de emprego com carteira assinada.
- A contratação pode ser feita por período variável de seis a vinte e quatro meses, com possibilidade de renovação e de efetivação em definitivo.
- O candidato precisa estar matriculado em curso de graduação, educação profissional e tecnológica ou educação de jovens e adultos.
- Também pode participar quem já concluiu a educação profissional e tecnológica ou o ensino superior, mas ainda não teve emprego formal.
- Jovens que não concluíram o ensino superior ou técnico e que estão fora do ambiente escolar também se enquadram nas regras.
Essas condições permitem maior flexibilidade para que empresas contratem de acordo com suas necessidades e, ao mesmo tempo, garantem que os jovens recebam a oportunidade de adquirir experiência.
O modelo busca equilibrar interesses, já que assegura uma primeira vivência profissional e abre espaço para a efetivação de talentos. Assim, cria-se um ciclo positivo, no qual jovens constroem carreiras e empresas ganham colaboradores preparados para enfrentar os desafios do mercado.
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