Pé-de-Meia pode incluir novos estudantes na folha de pagamento; confira
O Pé-de-Meia pode ganhar novas regras que estendem o pagamento do benefício para um público maior em breve.
O Pé-de-Meia tornou-se, nos últimos anos, uma das políticas públicas mais relevantes do cenário educacional brasileiro. Criado para incentivar a permanência dos jovens no ensino médio, o programa funciona como uma poupança que valoriza o esforço e a dedicação dos estudantes.
Além de assegurar suporte financeiro direto, ele contribui para reduzir os índices de evasão escolar, fortalecendo o compromisso com a igualdade de oportunidades. Essa iniciativa reflete o entendimento de que a educação vai muito além da sala de aula.
Com isso, o governo mostra que o investimento em jovens representa também investimento no futuro do país. Com a continuidade garantida para 2025, o programa reafirma seu papel como instrumento de inclusão, estímulo e transformação social.

Neste artigo, você vai ver:
Programa Pé-de-Meia é um sucesso entre estudantes
O Pé-de-Meia já apresentou resultados significativos desde sua criação, consolidando-se como ferramenta eficaz de combate à evasão escolar. Dados oficiais mostram que a taxa de abandono no ensino médio caiu de 11% em 2022 para 8,1% em 2024.
Esse avanço expressivo evidencia que o incentivo financeiro, aliado à exigência de frequência e bom desempenho, funciona como motor de motivação para os alunos. Assim, o programa não apenas oferece recursos, mas também fortalece a continuidade dos estudos.
Outro ponto relevante está no caráter social da iniciativa. O Pé-de-Meia atinge principalmente jovens de famílias em situação de vulnerabilidade econômica, que muitas vezes abandonam a escola para buscar renda imediata.
Ao oferecer um apoio financeiro contínuo, o programa cria condições para que esses estudantes permaneçam na escola, construam novas perspectivas e tenham acesso a melhores oportunidades no mercado de trabalho.
A manutenção do programa também representa vitória política e administrativa. Com a liberação de mais de R$ 685 milhões em crédito suplementar, o governo assegurou a continuidade da poupança educacional para 2025.
Esse esforço demonstra o compromisso em priorizar a educação mesmo diante de restrições orçamentárias. Assim, mais de 2,5 milhões de alunos permanecem contemplados, reforçando a relevância do Pé-de-Meia como política pública sólida e transformadora.
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Governo pode ampliar benefício para mais estudantes?
Com a continuidade garantida, o governo estuda novas formas de ampliar o alcance do Pé-de-Meia. Uma das propostas em análise é incluir estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que enfrentam desafios adicionais para concluir os estudos.
Essa inclusão ampliaria o impacto social da política e reforçaria o compromisso de reduzir desigualdades. Além disso, há discussões para atender grupos historicamente marginalizados, como povos indígenas e comunidades quilombolas, garantindo maior equidade.
Outro ponto em debate é a possibilidade de integrar formações complementares ao benefício, como cursos técnicos e profissionalizantes. Essa medida permitiria que os estudantes não apenas concluíssem o ensino médio, mas também adquirissem qualificação profissional.
As perspectivas para o Pé-de-Meia em 2025 são positivas, especialmente com o fortalecimento do apoio político e institucional. O Ministério da Educação destacou que a prioridade será garantir que a poupança estudantil continue sendo referência de inclusão social.
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Quem tem direito ao Pé-de-Meia?
O Pé-de-Meia atende estudantes matriculados no ensino médio da rede pública que estejam dentro de critérios específicos. Podem participar jovens entre 14 e 24 anos no ensino médio regular e entre 19 e 24 anos na EJA.
Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) com renda de até meio salário mínimo por pessoa. Outro requisito fundamental é possuir inscrição regular no CPF, documento agora obrigatório para todos os beneficiários.
A frequência escolar também é fator determinante para o recebimento do incentivo. O estudante precisa registrar, no mínimo, 80% de presença mensal para garantir os depósitos em sua conta poupança. Esse critério reforça a ideia de que o benefício não é apenas uma ajuda financeira, mas um estímulo.
Quais os valores do benefício?
- Incentivo Matrícula: R$ 200 pagos em parcela anual.
- Incentivo Frequência: R$ 1.800 anuais, distribuídos em nove parcelas.
- Incentivo Conclusão: R$ 1.000 por ano, totalizando R$ 3.000 ao fim do ensino médio, liberados somente após a conclusão.
- Incentivo Enem: R$ 200 pagos em parcela única.
Esses valores, quando somados, formam um suporte financeiro relevante para os estudantes, garantindo maior segurança econômica durante os anos de estudo.
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