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Estes três documentos podem aumentar o valor do seu benefício do INSS; confira

Que já recebe algum benefício do INSS pode ter acesso a valores maiores se apresentar alguns documentos específicos.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desempenha papel central na vida de milhões de brasileiros ao garantir diferentes tipos de benefício previdenciário. Entre eles, destacam-se a aposentadoria, as pensões por morte, o auxílio-doença e o salário-maternidade.

Todos têm como objetivo assegurar renda em momentos de vulnerabilidade, seja pela idade, pela incapacidade laboral ou por situações familiares específicas. No entanto, apesar da relevância do INSS, muitos segurados enfrentam dificuldades na hora de obter valores corretos.

Isso acontece porque o cálculo do benefício depende da documentação apresentada pelo cidadão. Por essa razão, compreender os processos de revisão e identificar documentos esquecidos pode fazer toda a diferença no valor final, garantindo justiça e evitando perdas financeiras significativas.

Se você quer aumentar o valor do seu benefício, saiba quais documentos podem ajudar.
Se você quer aumentar o valor do seu benefício, saiba quais documentos podem ajudar. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Afinal, como funciona a revisão do benefício do INSS?

A revisão do benefício do INSS existe para corrigir falhas no cálculo da aposentadoria ou de outros pagamentos. Esse procedimento busca incluir períodos de contribuição ou vínculos empregatícios que ficaram de fora do processo administrativo inicial.

Para que isso ocorra, é fundamental compreender que o INSS não procura provas por conta própria. O órgão analisa apenas os documentos apresentados no pedido inicial. Se o cidadão não entrega registros importantes, como históricos de contribuição ou vínculos trabalhistas, o cálculo fica reduzido.

Além disso, a revisão pode ser solicitada tanto por quem já recebe aposentadoria quanto por quem ainda está em processo de análise. O prazo para pedir revisão geralmente é de dez anos, contados a partir do primeiro pagamento.

Entretanto, quanto antes o segurado identificar falhas, maiores são as chances de corrigir o valor do benefício rapidamente e receber quantias que realmente refletem sua trajetória de trabalho e contribuição. Ou seja, nunca é tarde para rever seus passos.

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Documentos que podem aumentar o benefício

Antes de detalhar quais documentos fazem diferença no cálculo, é essencial destacar que cada registro funciona como prova concreta de tempo de contribuição ou de condições especiais de trabalho. Muitos desses papéis foram produzidos décadas atrás e não aparecem no sistema do INSS.

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

O PPP comprova exposição a agentes nocivos, como ruído, produtos químicos ou risco biológico. Profissionais como vigilantes, motoristas, operadores de máquinas e trabalhadores da saúde utilizam esse documento para pleitear aposentadoria especial ou conversão de tempo especial em comum.

Para obtê-lo, o segurado deve solicitar diretamente à empresa em que trabalhou, pois cabe ao empregador fornecer esse registro. Sem ele, o tempo de serviço especial pode ser desconsiderado, reduzindo o valor do benefício.

Carteira de Trabalho Antiga

A carteira de trabalho física, incluindo versões antigas, como a de menor aprendiz, também tem enorme peso. Muitos registros feitos nos anos 70, 80 e 90 não aparecem no CNIS, sistema oficial do INSS. Assim, vínculos empregatícios inteiros podem desaparecer do cálculo.

Guardar a carteira em bom estado e digitalizar suas páginas garante prova legítima de tempo de contribuição. Quando o INSS ignora esses períodos, o segurado pode usar a carteira como prova material para revisar o benefício.

Carnês de Contribuição

Os carnês de contribuição eram comuns entre autônomos, como caminhoneiros, advogados e vendedores, sobretudo nas décadas de 80 e 90. Muitos pagamentos realizados nessa época não constam no sistema atual.

No entanto, apresentar os carnês originais pode acrescentar anos de contribuição ao cálculo. Esse acréscimo não só aumenta o tempo total, como também pode dobrar o valor do benefício em casos específicos. Por isso, manter esses comprovantes guardados é fundamental para qualquer revisão.

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Como solicitar a revisão do benefício depois disso?

Depois de reunir PPP, carteira de trabalho e carnês de contribuição, o próximo passo é abrir o pedido de revisão. O segurado deve organizar todos os documentos, digitalizá-los e anexá-los no sistema Meu INSS ou apresentá-los presencialmente em uma agência, mediante agendamento prévio.

É importante destacar que, caso o INSS indefira o pedido, o segurado ainda pode recorrer. O recurso administrativo deve ser protocolado no próprio sistema do órgão e permite nova análise dos documentos.

Em situações mais complexas, a judicialização também surge como alternativa viável, principalmente quando há provas robustas de contribuição ignorada. Especialistas recomendam não apenas reunir, mas também revisar cada documento antes do protocolo.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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