Alguns moradores de certas cidades do país podem ter acesso ao pagamento de R$ 6,2 mil através da Caixa ainda neste mês.
O saque-calamidade do FGTS funciona como uma medida emergencial criada para socorrer trabalhadores residentes em regiões atingidas por desastres naturais. Em situações em que o governo reconhece oficialmente o estado de calamidade pública, os moradores podem acessar o FGTS.
Esse tipo de saque tem como objetivo principal amenizar os impactos financeiros decorrentes de enchentes, deslizamentos, secas ou outras ocorrências graves que comprometem a rotina e a infraestrutura local.
Ao oferecer essa alternativa de acesso ao fundo, o governo proporciona um alívio financeiro imediato, ajudando as famílias a cobrir gastos com moradia, alimentação, transporte e outras necessidades básicas. A Caixa Econômica Federal administra todo o processo.
Neste artigo, você vai ver:
Caixa libera saque de R$ 6,2 mil para algumas cidades
Em julho de 2025, a Caixa Econômica Federal anunciou a liberação de um saque extra de até R$ 6.220 para moradores de municípios do Rio Grande do Sul atingidos por calamidades naturais. Essa medida foi adotada para fornecer suporte financeiro direto às populações em situação de vulnerabilidade.
O benefício está vinculado ao saldo disponível no FGTS de cada trabalhador, e o valor máximo é determinado conforme o limite permitido pela modalidade saque-calamidade. O processo de liberação tem como base o reconhecimento oficial do estado de calamidade pública emitido pela Defesa Civil.
Até o momento, nove municípios do estado foram contemplados com a medida. Os trabalhadores dessas localidades poderão solicitar o saque diretamente por meio do aplicativo do FGTS. A Caixa estruturou a ação para garantir agilidade e eficiência, permitindo que os recursos sejam disponibilizados rapidamente.
A expectativa é de que esse apoio emergencial auxilie na recuperação das áreas afetadas e proporcione condições mínimas para o retorno à normalidade. A Caixa reforça que o benefício não interfere em outras modalidades de saque, preservando o direito do trabalhador a futuras retiradas do FGTS.
Além do alívio imediato para as famílias, a iniciativa reforça o papel social da Caixa como agente financeiro comprometido com o bem-estar da população. A instituição reafirma sua atuação em situações de crise, fortalecendo a resposta do governo federal aos desastres naturais.
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Como o saque-calamidade funciona?
O saque-calamidade funciona por meio de um processo simplificado, acessível diretamente pelo aplicativo do FGTS. O trabalhador precisa apenas informar seu município de residência e anexar os documentos exigidos, garantindo a verificação da elegibilidade.
A Caixa então analisa as informações enviadas e, uma vez aprovadas, libera o valor diretamente na conta vinculada ao FGTS. Em casos onde o aplicativo apresenta falhas ou dificuldade de acesso, o atendimento pode ser realizado presencialmente em qualquer agência da Caixa Econômica Federal.
A medida tem como base legal o reconhecimento de calamidade pública, sem o qual não há autorização para a liberação dos recursos. Assim, o município precisa estar incluído na lista oficial publicada pela Defesa Civil e validada pelo Ministério da Integração.
Apenas moradores dessas localidades podem solicitar o saque, respeitando os critérios estabelecidos. O objetivo é garantir que os valores realmente cheguem às pessoas mais afetadas, com controle e responsabilidade na distribuição dos recursos.
Quem tem direito ao saque da Caixa?
O saque está disponível exclusivamente para trabalhadores residentes em áreas declaradas como em calamidade pública. O solicitante deve apresentar um comprovante de residência emitido durante o período da ocorrência do desastre.
Além disso, é necessário possuir saldo suficiente no FGTS para realizar a retirada. Não é exigido vínculo empregatício ativo, e qualquer trabalhador que tenha saldo disponível no fundo e atenda aos requisitos pode participar.
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Como solicitar a modalidade do FGTS?
Para facilitar o acesso ao saque-calamidade, a Caixa desenvolveu um processo digital simplificado. O trabalhador deve acessar o aplicativo do FGTS. Após o login, deve selecionar a opção “Meus Saques”, escolher a modalidade “Calamidade Pública” e informar o município atingido.
Em seguida, é necessário anexar os documentos exigidos e confirmar a solicitação. Todo o processo pode ser realizado sem sair de casa, tornando a solicitação mais ágil e segura, especialmente em regiões com mobilidade reduzida ou infraestrutura comprometida.
Se o aplicativo apresentar falhas, a Caixa orienta os beneficiários a procurar uma de suas agências para realizar o pedido de forma presencial. O atendimento presencial também se aplica a quem enfrenta dificuldade com dispositivos móveis ou não possui familiaridade com meios digitais.
Para garantir que nenhum cidadão fique sem acesso ao benefício, a Caixa ampliou o atendimento nas áreas afetadas, inclusive com mutirões de orientação. Essa flexibilidade operacional tem como objetivo alcançar o maior número possível de trabalhadores prejudicados pelos desastres.
Documentos necessários
- Documento oficial com foto (RG, CNH ou carteira profissional)
- Comprovante de residência atualizado, emitido durante o período de calamidade
- CPF do solicitante
- Dados bancários, caso deseje transferência para conta pessoal de outro banco
- Número do NIS ou PIS/Pasep vinculado ao FGTS
Existe prazo limite para sacar o dinheiro da Caixa?
Sim, há um prazo específico para solicitar o saque-calamidade, definido conforme cada município afetado. Esse período começa a contar a partir da data de publicação do reconhecimento oficial da calamidade pública e geralmente se estende por até 90 dias.
Portanto, os interessados devem acompanhar os canais oficiais da Caixa e do governo para verificar as datas atualizadas e garantir que a solicitação ocorra dentro do prazo permitido. Perder esse período pode inviabilizar o recebimento do benefício.
A Caixa alerta para a importância de agir com rapidez e atenção, especialmente em regiões onde as informações podem demorar a circular. Por isso, os beneficiários devem buscar atendimento, esclarecer dúvidas e reunir os documentos o quanto antes.
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