Governo acaba de confirmar novo grupo prioritário na fila do Bolsa Família; veja agora

Agora, mais três grupos de cidadãos passam a contemplar as classes vistas como prioridade na concessão do Bolsa Família.

O Bolsa Família representa um dos principais instrumentos de combate à desigualdade no Brasil, sendo reconhecido por promover a inclusão social e reduzir os índices de extrema pobreza. Criado para garantir uma renda mínima às famílias em situação de vulnerabilidade, o programa evoluiu ao longo dos anos.

Ao oferecer mais que transferência de renda, ele conecta beneficiários a políticas públicas essenciais, como educação, saúde e assistência social. Com isso, fortalece o acesso a direitos básicos e impulsiona a melhoria das condições de vida.

O Governo Federal vem promovendo melhorias constantes em seu funcionamento, buscando ampliar o alcance e priorizar quem mais precisa. Neste contexto, novas medidas reforçam ainda mais o compromisso com a proteção social.

MDS anuncia três novos grupos prioritários do Bolsa Família

Em 9 de julho de 2025, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) publicou a Portaria nº 1.907, que amplia o número de grupos considerados prioritários para o ingresso no Bolsa Família.

A decisão busca fortalecer a atuação do programa entre as populações mais vulneráveis, incorporando novos segmentos ao processo de pré-habilitação. A medida estabelece maior articulação entre o Bolsa Família e outras políticas públicas, principalmente nas áreas da assistência e da saúde.

Assim, a inclusão desses grupos tem como objetivo aumentar a proteção social, a segurança de renda e o acesso à alimentação. A nova portaria complementa a anterior, nº 897 de julho de 2023, que já priorizava famílias em diversas situações críticas. Agora, o MDS passa a incluir oficialmente os seguintes grupos:

• Famílias com pessoa em situação de rua: Esse grupo representa uma das expressões mais severas da exclusão social, enfrentando diariamente dificuldades relacionadas à moradia, saúde, higiene e alimentação.
• Famílias com pessoa em situação de risco social associado à violação de direitos, identificada no Prontuário SUAS: Essa categoria considera casos acompanhados pelos serviços socioassistenciais, como vítimas de violência, negligência, exploração ou outras violações graves.
• Famílias com pessoa identificada, pelo Ministério da Saúde, em situação de risco para insegurança alimentar: Essas famílias apresentam alto grau de vulnerabilidade nutricional, detectado por meio de dados dos serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde e programas de vigilância alimentar.

Esses novos grupos se somam aos já considerados prioritários, como famílias com trabalhadores libertos de condições análogas à escravidão, catadores de recicláveis, indígenas, quilombolas e aquelas com crianças em situação de trabalho infantil. A nova portaria já está em vigor.

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Quais as regras de participação do Bolsa Família?

Para participar do Bolsa Família, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com informações atualizadas. O programa tem como foco famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, com renda per capita mensal de até R$ 218.

A partir dessa inscrição, o MDS realiza cruzamento de dados para verificar elegibilidade e priorizar os grupos com maior vulnerabilidade. Além disso, o cadastro precisa estar completo, com todos os dados corretos, inclusive sobre escolaridade, saúde e composição familiar.

O benefício considera a composição do grupo familiar, por isso famílias com crianças, gestantes ou idosos podem receber valores adicionais. Há também benefícios específicos para quem vive com mais de três pessoas, garantindo maior proporcionalidade nos repasses.

O modelo atual busca não apenas repassar o dinheiro, mas também promover o acesso aos direitos sociais. O programa exige o cumprimento de condicionalidades, como frequência escolar das crianças e acompanhamento de saúde, para garantir a manutenção dos pagamentos.

Como funciona o processo de inscrição?

A inscrição no CadÚnico é feita nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade onde a família reside. Um responsável familiar deve comparecer ao local com documentos de todos os membros da casa, apresentando comprovante de residência e um documento com foto.

A equipe do CRAS irá registrar as informações e orientar sobre a atualização periódica dos dados. Após o cadastro, o governo analisa as informações e, se houver disponibilidade no orçamento e cumprimento dos critérios, o benefício é liberado.

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Documentos necessários para se registrar

• Documento de identificação com foto (RG ou carteira de trabalho)
• Cadastro de Pessoa Física (CPF) de todos os membros da família
• Comprovante de residência atual (conta de luz, água ou aluguel)
• Certidão de nascimento ou casamento, conforme o caso
• Carteira de vacinação atualizada das crianças menores de 7 anos
• Comprovante de matrícula escolar das crianças e adolescentes

A apresentação completa dos documentos garante a agilidade no processo de inclusão no programa. A ausência de informações pode atrasar ou até impedir o recebimento do benefício, por isso a atenção aos detalhes no momento da inscrição é fundamental.

Como consultar meu cadastro no Bolsa Família?

A consulta ao cadastro pode ser feita por diferentes canais. O aplicativo oficial do Bolsa Família permite acompanhar o status do benefício, datas de pagamento e valor recebido. Também é possível acessar essas informações pelo aplicativo do CadÚnico ou pelo portal Gov.br.

Para quem prefere atendimento presencial, as unidades do CRAS continuam disponíveis. Além disso, o atendimento telefônico gratuito no número 121 oferece suporte direto do MDS. Esses canais permitem que o beneficiário mantenha controle sobre sua situação, evite fraudes e garanta o recebimento correto.

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