Grupo de trabalhadores ganha acesso a medicamentos gratuitos e assistência médica: confira
Um grupo de trabalhadores finalmente conseguiu acesso aos direitos que envolvem saúde. Agora, eles podem aproveitar os benefícios.
Os direitos dos trabalhadores representam pilares fundamentais na construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e protegida socialmente. Eles garantem condições mínimas de dignidade no ambiente de trabalho e resguardam os profissionais em diversas situações.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), somada a legislações estaduais e federais específicas, assegura uma ampla gama de benefícios, tanto para o setor público quanto para o privado. Além disso, os avanços sociais e as lutas sindicais contribuíram para a criação de novas leis.
Entre essas categorias, os trabalhadores da segurança pública ocupam posição de destaque, não apenas pelo papel estratégico que exercem na proteção da população, mas também pelas exigências e riscos envolvidos em suas funções.

Neste artigo, você vai ver:
Trabalhadores da área de segurança têm benefícios concedidos
O governo do Estado do Rio de Janeiro sancionou uma nova legislação voltada diretamente aos profissionais da segurança pública, oferecendo assistência médica e fornecimento gratuito de medicamentos nos casos em que o problema de saúde tenha relação direta com o exercício da profissão.
Essa iniciativa reconhece a importância desses trabalhadores e os riscos que enfrentam diariamente no cumprimento de suas funções. A medida abrange tanto agentes da ativa quanto inativos, o que amplia significativamente o alcance do benefício.
A Lei 10.845/25, proposta por parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, inclui policiais militares, civis e penais, bombeiros militares e agentes de segurança socioeducativos. O texto determina que o acesso ao benefício será condicionado à comprovação de enfermidade ou lesão no trabalho.
Para isso, os profissionais devem apresentar um laudo elaborado por uma Junta Médica Oficial, a única instância habilitada para atestar essa ligação entre a função exercida e o quadro clínico apresentado. Assim, a medida assegura um critério técnico rigoroso que evita abusos.
Essa nova lei surge como resposta à necessidade urgente de proteger os trabalhadores que atuam em situações de risco constante. Com jornadas exaustivas e exposições frequentes a situações de violência, esses profissionais, muitas vezes, enfrentam condições que afetam diretamente a saúde física e mental.
Portanto, oferecer assistência médica e farmacêutica gratuita representa mais do que um benefício, trata-se de um dever do Estado diante daqueles que garantem a ordem, a segurança e a integridade da sociedade.
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Entendendo os vetos da proposta
Apesar de ter sancionado a maior parte do projeto, o Poder Executivo estadual vetou o trecho que indicava a utilização do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (Fised) como fonte de financiamento do benefício.
O argumento utilizado para justificar o veto foi a necessidade de seguir normas específicas e diretrizes orçamentárias previstas na legislação que regulamenta o uso dos recursos desses fundos. Dessa forma, o governo reafirma a importância do planejamento financeiro responsável.
O veto não anula o benefício concedido, mas impõe ao Executivo a obrigação de buscar outras formas legais e orçamentárias para garantir a assistência médica e farmacêutica prevista na lei. Assim, a medida se mantém válida, mas sua viabilidade prática dependerá do planejamento orçamentário.
Essa decisão, embora técnica, reacende o debate sobre a gestão de fundos públicos destinados à segurança. Os autores da proposta defendiam que o Fised seria o canal mais adequado para financiar o novo benefício, já que o fundo é voltado ao fortalecimento da área de segurança pública.
No entanto, ao vetar esse trecho, o governo indica que toda despesa pública deve respeitar não apenas o mérito social da medida, mas também os limites legais e orçamentários em vigor. Isso exige, portanto, um esforço adicional de articulação política e técnica para garantir a plena implementação da lei.
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Outros direitos garantidos aos trabalhadores
Além das medidas específicas para trabalhadores da segurança, o Brasil assegura diversos direitos fundamentais a todos os profissionais. Esses benefícios integram um sistema legal que visa promover justiça social, equilíbrio nas relações trabalhistas e proteção ao trabalhador.
- Férias remuneradas: Todo trabalhador com carteira assinada tem direito a 30 dias de férias após 12 meses de trabalho, com pagamento antecipado acrescido de 1/3 do salário.
- 13º salário: Concedido anualmente, o 13º corresponde a um doze avos do salário por mês trabalhado, e deve ser pago em duas parcelas até dezembro de cada ano.
- Licença médica remunerada: Quando um trabalhador precisa se afastar por motivos de saúde, o INSS cobre os dias ausentes após o 15º dia, desde que haja atestado médico e perícia.
- Adicional de insalubridade ou periculosidade: Trabalhadores expostos a agentes nocivos ou riscos recebem porcentagens adicionais sobre o salário, conforme a classificação da atividade.
- FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): Mensalmente, o empregador deposita 8% do salário do funcionário em uma conta vinculada, que pode ser sacada em caso de demissão, aposentadoria ou compra de imóvel.
Esses direitos formam a base de proteção do trabalhador brasileiro e devem ser amplamente divulgados e respeitados. Manter-se informado e fiscalizar o cumprimento dessas garantias fortalece a cidadania e contribui para relações laborais mais equilibradas.
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