Dor na coluna pode garantir aposentadoria com valor máximo do INSS: veja como!
A dor na coluna, associada às doenças na região, pode garantir uma série de benefícios do INSS quando comprovadas da forma correta.
Os benefícios por incapacidade oferecidos pelo INSS representam um suporte fundamental para trabalhadores que, por razões de saúde, perdem sua capacidade de exercer atividades profissionais. Essa proteção social visa garantir renda e dignidade àqueles que enfrentam limitações físicas ou mentais.
Entre os benefícios disponíveis estão o auxílio-doença, para afastamentos temporários, e a aposentadoria por invalidez, para casos de incapacidade definitiva. Ambos requerem comprovação médica detalhada, além de perícia oficial realizada pelo próprio Instituto Nacional do Seguro Social.
Situações que envolvem dor na coluna, por exemplo, estão entre as mais recorrentes no sistema previdenciário, devido ao impacto direto na mobilidade e na capacidade laboral. Dessa forma, compreender quais condições geram direito ao benefício e como acioná-lo torna-se essencial.

Neste artigo, você vai ver:
Dor na coluna pode dar direito a benefícios do INSS?
A dor na coluna, quando persistente e limitante, pode sim garantir acesso a benefícios por incapacidade no INSS, desde que comprovada a perda da capacidade laborativa. Essas condições, quando bem diagnosticadas e documentadas, tornam o trabalhador elegível ao recebimento de benefícios.
O fator determinante não é apenas o nome da doença, mas a intensidade com que ela afeta as funções diárias e profissionais do segurado. Assim, a perícia médica do INSS analisa tanto o diagnóstico clínico quanto os impactos funcionais causados pela enfermidade.
Entre as doenças da coluna que frequentemente justificam benefícios do INSS estão:
- Hérnia de disco: provoca dor intensa, formigamento e perda de força muscular
- Espondilite anquilosante: inflamação crônica que compromete a mobilidade da coluna
- Escoliose severa: desvio acentuado da coluna que afeta o equilíbrio e a respiração
- Discopatia degenerativa: desgaste dos discos intervertebrais que causa dor e rigidez
- Estreitamento do canal medular: pressão sobre a medula que interfere nos movimentos
Todas essas condições exigem acompanhamento médico constante e muitas vezes impossibilitam atividades físicas ou posturais comuns em diversas profissões. Portanto, quando documentadas de forma completa e apresentadas corretamente, essas enfermidades aumentam as chances de concessão.
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Como solicitar os benefícios por incapacidade para dor na coluna?
O INSS disponibiliza diferentes caminhos para quem precisa solicitar um benefício por incapacidade, dependendo da gravidade e da duração da doença. Conhecer os procedimentos específicos para cada tipo é essencial para garantir uma análise mais favorável.
Auxílio-doença (incapacidade temporária)
- Acesse o aplicativo ou site do Meu INSS
- Selecione a opção “Novo pedido”
- Digite “Auxílio por incapacidade temporária”
- Anexe exames, laudos médicos e relatórios que indiquem a incapacidade
- Aguarde o agendamento da perícia médica
Aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente)
- Entre no aplicativo Meu INSS e clique em “Novo pedido”
- Digite “Aposentadoria por incapacidade permanente”
- Envie documentos médicos detalhados e atualizados
- Compareça à perícia médica oficial com todos os documentos em mãos
- Aguarde a decisão após análise do perito
Auxílio-acidente (redução parcial da capacidade)
- Acesse o Meu INSS e selecione “Novo pedido”
- Procure a opção “Auxílio-acidente”
- Envie os documentos médicos que comprovem a sequela
- Realize a perícia médica exigida pelo INSS
- Acompanhe o processo pelo aplicativo ou telefone 135
Esses procedimentos seguem critérios técnicos e legais. Por isso, uma preparação adequada e um conjunto de provas médicas bem organizadas são cruciais para o sucesso do pedido.
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Como comprovar doenças na coluna?
Para que o INSS aceite o pedido, o segurado deve apresentar documentação médica que comprove tanto a existência quanto os efeitos incapacitantes da doença. O laudo médico deve ser recente, detalhado e assinado por um especialista, preferencialmente ortopedista ou neurologista.
O documento deve indicar o diagnóstico, os sintomas, os tratamentos realizados e a evolução do quadro clínico. Quanto mais completo o laudo, maiores as chances de sucesso na perícia do INSS. Além disso, o segurado precisa apresentar exames de imagem como ressonância magnética, tomografia ou raio-x, etc.
Esses exames complementam o laudo médico e reforçam o argumento de que a patologia impacta diretamente a capacidade de trabalho. Relatórios de fisioterapia, consultas com especialistas e receitas médicas também ajudam a demonstrar que a doença é real, constante e interfere nas atividades diárias.
O que fazer se o pedido for negado?
Caso o INSS negue o benefício mesmo com a documentação em dia, o segurado pode recorrer de forma administrativa ou judicial. A primeira medida é pedir uma revisão interna, diretamente pelo Meu INSS, anexando novos documentos ou corrigindo possíveis falhas no pedido inicial.
Se a negativa persistir, o segurado pode acionar a Justiça Federal, com ou sem advogado, dependendo do valor da causa. Um laudo médico judicial independente pode ser solicitado, o que muitas vezes aumenta as chances de reconhecimento do direito.
Também é recomendável procurar ajuda de um advogado previdenciário, que orienta sobre os caminhos mais eficazes para reverter a decisão. O tempo de resposta depende do tipo de recurso, mas a apresentação correta das provas pode acelerar o processo.
Dessa forma, mesmo após a negativa, o segurado ainda tem meios legais para buscar a concessão do benefício. Por isso, desistir diante da primeira resposta negativa não é a melhor estratégia. Persistência, organização e suporte técnico são fundamentais para garantir os direitos de quem sofre.
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