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Este benefício paga mais que o Bolsa Família: veja como solicitar!

Muitas pessoas não sabem, mas existe um benefício que paga mais do que o Bolsa Família e também é um direito assistencial dos cidadãos.

Os benefícios assistenciais de renda desempenham papel fundamental no combate à pobreza e à desigualdade social no Brasil. Eles garantem suporte financeiro direto a famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo para a subsistência de milhões de pessoas em todo o país.

Programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) fazem parte dessa estrutura de proteção, promovendo inclusão, dignidade e segurança mínima para quem mais precisa. Esses benefícios não aliviam as dificuldades econômicas imediatas e possibilitam outros direitos.

Em tempos de crise, eles tornam-se ainda mais essenciais, funcionando como um instrumento de justiça social e equilíbrio no desenvolvimento do país. Contudo, por serem pagamentos para grupos específicos, eles têm regras importantes a serem cumpridas.

Se você quer receber um benefício maior, veja se este é indicado para você.
Se você quer receber um benefício maior, veja se este é indicado para você. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Benefício paga mais que o Bolsa Família

Entre os programas assistenciais disponíveis, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) se destaca por oferecer um valor superior ao do Bolsa Família. O BPC garante o pagamento mensal de um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518,00, a pessoas com deficiência ou idosos com 65 anos.

Ao contrário do Bolsa Família, que varia de acordo com a composição familiar e a renda declarada, o BPC assegura um valor fixo e incondicional para quem atende aos critérios exigidos pela lei. Esse benefício é regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e não exige contribuição ao INSS.

Por isso, o BPC não se trata de uma aposentadoria, mas de um direito garantido àqueles que enfrentam situações de vulnerabilidade severa. O foco do programa está em garantir o mínimo necessário para a sobrevivência, com base na renda per capita familiar inferior a 1/4 do salário mínimo.

Dessa forma, o BPC funciona como um alívio financeiro contínuo para famílias que convivem com limitações severas de renda e condições de vida adversas. Mesmo com valor fixo, o BPC não inclui o pagamento de décimo terceiro salário e não permite o acúmulo com outros benefícios previdenciários.

No entanto, sua estrutura mais robusta em termos de valor atende necessidades básicas de forma mais abrangente do que programas de transferência com repasses variáveis. Por isso, muitas famílias priorizam a solicitação do BPC quando atendem aos critérios.

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Quem tem direito ao pagamento do BPC?

O acesso ao BPC é destinado a dois públicos específicos: pessoas com deficiência, de qualquer idade, e idosos com 65 anos ou mais, desde que ambos comprovem situação de vulnerabilidade econômica. Para idosos, basta atender ao critério etário e comprovar a renda familiar.

Já no caso das pessoas com deficiência, é necessário apresentar laudo médico e passar por uma avaliação biopsicossocial, realizada por equipe do INSS, que verifica o grau de impedimento e sua repercussão na vida cotidiana.

Outro requisito obrigatório para solicitar o BPC é a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), que funciona como a base de dados para todos os programas sociais do governo federal. A família deve estar com o cadastro atualizado nos últimos dois anos e informar corretamente todos os membros que moram juntos.

Além disso, é necessário que nenhum dos integrantes da família tenha renda formal suficiente para garantir a subsistência do beneficiário, de acordo com os critérios estabelecidos por lei. Após isso, basta solicitar o pagamento e aguardar.

Posso acumular o BPC com o Bolsa Família?

O BPC, por ser um benefício assistencial, não pode ser acumulado com benefícios previdenciários pagos pelo INSS. No entanto, ele pode sim ser somado ao Bolsa Família, desde que a família continue atendendo aos critérios exigidos por ambos os programas.

A soma do BPC entra no cálculo da renda familiar, o que pode influenciar na manutenção ou não do Bolsa Família. Por isso, cada caso é avaliado de forma individualizada. Mesmo assim, muitas famílias conseguem manter os dois benefícios, especialmente quando há mais de um integrante com direito.

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Como solicitar o benefício?

O processo para solicitar o BPC começa com a inscrição da família no Cadastro Único, que deve ser feita presencialmente no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do município. Após a atualização ou inclusão no CadÚnico, o próximo passo é registrar o pedido do benefício no app ou site do Meu INSS.

Durante o processo, o solicitante deve preencher os dados corretamente e anexar os documentos exigidos, que comprovam a condição de saúde e a situação socioeconômica da família. Após a solicitação, o INSS realiza uma análise técnica e agenda uma perícia médica e avaliação social.

O resultado pode ser consultado também pelo aplicativo Meu INSS ou pela central telefônica 135. Se aprovado, o pagamento do benefício é liberado mensalmente na conta bancária indicada pelo solicitante, que pode ser uma conta poupança social digital, inclusive do Caixa Tem.

Documentos necessários

  • CPF e documento com foto do titular
  • CPF de todos os membros da família
  • Comprovante de residência atualizado
  • Laudo médico (para pessoa com deficiência)
  • Comprovante de renda familiar, se houver
  • Número do NIS (gerado após o cadastro no CadÚnico)
  • Declaração de composição familiar assinada

Manter os dados corretos, realizar as etapas na ordem correta e apresentar os documentos exigidos são atitudes que aceleram a análise e aumentam as chances de aprovação. O BPC representa um suporte essencial para milhares de famílias e pode garantir melhores condições de vida.

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